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Café, robô e pena

Em 04/05/2024 às 17:10h, por José Carlos Teixeira Giorgis

*** Em uma ruazinha escondida de Tóquio, num subsolo, há um café centenário que, além dos sabores habituais, serve para fregueses fiéis um tipo especialmente preparado. O interessado senta numa cadeira determinada, não se podendo erguer, e ao saborear a bebida viaja no tempo para redimir-se com quem ofendeu no passado, ou para corrigir uma indelicadeza amorosa, ou simplesmente para constatar como vive alguém de seu afeto. Há condições para usufruir o privilégio inesperado: a pessoa que vai encontrar deve ter estado já no local, sendo preciso que volte “antes que o café esfrie”. Esse é também o título de um livro de Toshikazu Kawaguchi, que ocupou a liderança de vendas no Japão (mais de um milhão de exemplares) e no Reino Unido. Quem de nós não gostaria de desembarcar no passado, para rever episódios inesquecíveis, modificar alguma conduta ou simplesmente terminar o que ficou incompleto? Todavia, nada do que foi feito ou dito mudará o presente, pois é preciso voltar antes que o café esfrie...

*** A tecnologia nos encanta, mas também apavora. Discute-se quais as consequências do progressivo avanço da Inteligência Artificial. Poderá o robô que realiza numerosas tarefas, inclusive domésticas, reduzir a oferta de trabalho e emprego? E o algoritmo que já sabe as preferências do usuário do computador relembrando-o de seus desejos recentes e de suas preferências? Será que se vai conviver com harmonia com as máquinas que “pensam”?

Embora a IA tenha superado muitos seres humanos em tarefas estreitas que podem ser otimizadas com base em dados, afirma Kai-Fu Lee que ela permanece teimosamente incapaz de interagir naturalmente com as pessoas ou imitar a destreza de nossos dedos e membros. Lee é dirigente de uma das líderes globais no mercado de investimentos na área de tecnologia, já trabalhou no Google, Apple e Microsoft. Fala-se que nos Estados Unidos, dentro de alguns anos, a automação atingirá 40% a 50% dos empregos. Por ora, aproveitemos a condição de “analógicos”.

*** Há anos realizou-se no Tocantins um júri histórico. O indígena Maurício Cawar, da etnia Krahô, foi levado ao júri popular acusado de homicídio simples. Era a primeira vez que se reconhecia que índio não é inimputável, mas pode ser responsabilizado por seus atos, tese da Procuradoria Federal Especializada da Funai, tanto que foi condenado a 4 anos de reclusão por lesão grave seguida de morte. Como já cumprira parte da sanção, acabou observando o saldo em prisão domiciliar, sob custódia da Funai de Araguaina. Funcionou, como agente do Ministério Público e nosso conterrâneo e ex-aluno, Dr. Alzemiro Wilson Freitas, hoje inativado e residindo em Porto Alegre.

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