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Bagé tem seis áreas classificadas como favelas ou comunidades urbanas, aponta IBGE

Em 12/11/2024 às 21:10h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Bagé tem seis áreas classificadas como favelas ou comunidades urbanas, aponta IBGE | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Mapa mostra localização de cada ponto do município inserido em estatística do Censo 2022 | Foto: IBGE/ReproduçãoJM

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados atualizados sobre as condições de moradia no Brasil, revelando que mais de 16,3 milhões de pessoas vivem em favelas e comunidades urbanas, o que representa 8,1% da população total de 203 milhões de habitantes do país. Os dados, divulgados na sexta-feira (8), indicam que há 12.348 favelas em 656 municípios brasileiros.

Em Bagé, foram identificadas seis áreas classificadas como favelas ou comunidades urbanas. Já em Candiota, há uma única área registrada, a comunidade área verde Viver Melhor.

De acordo com o levantamento, as comunidades em Bagé estão localizadas principalmente nos bairros Passo das Pedras (54 residências com 149 pessoas); Stand (72 residências com 190 pessoas); Vila Miséria (110 imóveis com 301 pessoas); Balança (26 imóveis com 74 pessoas); Beco do Juruna (102 residências com 289 pessoas); Beco dos Coqueiros (49 imóveis com 129 pessoas). Essas comunidades somam um total de 413 residências e abrigam cerca de 1.132 pessoas.

Em Candiota, a comunidade Área Verde Viver Melhor, única citada no levantamento, conta com 73 moradias e 118 moradores.

A coordenadora regional do IBGE, Laiane Castro, explicou que favelas e comunidades urbanas são áreas caracterizadas pela ausência de segurança jurídica sobre a posse dos terrenos, pela falta de infraestrutura e pela precariedade ou ausência de serviços públicos essenciais, como saneamento básico, iluminação pública e abastecimento de água. "Essas localidades surgem como resultado das diversas estratégias utilizadas pelas populações para atender às suas necessidades habitacionais, geralmente de forma autônoma e coletiva", afirmou. Ela ressaltou ainda que a falta de investimentos públicos adequados e de políticas habitacionais é um dos principais fatores que contribuem para a formação dessas comunidades.

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Conforme a coordenadora, até o Censo anterior, em 2010, o IBGE usava o termo “aglomerados subnormais” para se referir às favelas. No entanto, após revisões conceituais e uma adequação às recomendações internacionais, o Instituto passou a adotar a terminologia “favelas e comunidades urbanas”, a qual abrange áreas de ocupação irregular em diversas regiões do Brasil. Essa mudança reflete o reconhecimento das diferenças regionais e das características específicas de cada comunidade, ajustando a nomenclatura à realidade local. Em 2010, o IBGE havia registrado cerca de 11,4 milhões de pessoas vivendo em aglomerados subnormais, o que representava 6% da população brasileira na época.

De acordo com Laiane, as residências foram identificadas por meio das reuniões de planejamento do Censo, conhecidas como REPACs (Reuniões de Planejamento e Acompanhamento do Censo), realizadas em parceria com as prefeituras. Essas agendas permitem um mapeamento detalhado e atualizado das favelas e comunidades urbanas, ajudando a identificar as áreas que necessitam de maior atenção e investimentos públicos.

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