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Saúde

Valorização da Vida no Setembro Amarelo: um chamado à esperança

Em 15/09/2024 às 06:45h
Giana Cunha

por Giana Cunha

Valorização da Vida no Setembro Amarelo: um chamado à esperança | Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Ação do Setembro Amarelo na Santa Casa de Bagé Foto: Lorena Robaina

Desde 2013, a campanha internacional Setembro Amarelo® faz parte do calendário brasileiro, sendo promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). A iniciativa busca conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio e conquistar novos parceiros em todo o Brasil. Neste ano, o lema da campanha é "Se precisar, peça ajuda!", e diversas ações já estão sendo realizadas.

A psicóloga clínica Aline Giorgis destaca que a campanha, além de alertar a sociedade, promove discussões sobre o bem-estar emocional e a importância de oferecer apoio, orientação e suporte às pessoas que precisam de ajuda.

De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, mais de 700 mil suicídios são registrados anualmente no mundo. No entanto, estima-se que o número real supere 1 milhão, considerando os casos subnotificados. No Brasil, os registros apontam cerca de 14 mil suicídios por ano, uma média de 38 casos por dia.

Segundo a OMS, os países das Américas têm registrado aumento nos índices de suicídio. Quase 100% dos casos estavam relacionados a doenças mentais, muitas vezes não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Isso indica que a maioria dos suicídios poderia ser evitada se os pacientes tivessem acesso a tratamento psiquiátrico adequado e informações de qualidade.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um grave problema de saúde pública, com impacto significativo em toda a sociedade. Segundo a OMS, mais pessoas morrem por suicídio a cada ano do que por HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta principal causa de morte, atrás de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que afeta pessoas de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, mostram que, entre 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade por suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil habitantes, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, com taxa de 1,33 por 100 mil.

As taxas de suicídio variam entre países, regiões, homens e mulheres. No Brasil, a taxa é de 12,6 por 100 mil homens e 5,4 por 100 mil mulheres. As taxas masculinas são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6 por 100 mil), enquanto, entre as mulheres, as taxas mais altas são observadas em países de baixa e média renda (7,1 por 100 mil).

Em países da Europa, as taxas de suicídio têm diminuído, enquanto em regiões do Leste Asiático, América Central e América do Sul, têm aumentado. Atualmente, apenas 38 países têm uma estratégia nacional de prevenção do suicídio.

Setembro Amarelo® 2024: "Se precisar, peça ajuda!"

A campanha busca a participação de toda a comunidade para conscientizar sobre a importância da vida e da prevenção ao suicídio, um tema que ainda é considerado tabu.

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A informação é uma das chaves para combater esse problema, e ajudar o próximo é a melhor maneira de enfrentá-lo. A psicóloga Celina Santos ressalta que o Setembro Amarelo visa romper essa barreira e mostrar que falar sobre saúde mental não é sinal de fraqueza, mas de coragem. “É um ato de cuidado consigo mesmo e com o outro. Ao discutirmos abertamente o tema, criamos uma rede de apoio em que as pessoas se sentem seguras para expressar seus pensamentos.”

Ela acrescenta: “A valorização da vida está em oferecer novas perspectivas às pessoas, mostrando que, mesmo nos momentos mais sombrios, há caminhos ainda não explorados e soluções ainda não encontradas. Isso não significa minimizar o sofrimento alheio, mas sim reconhecer a complexidade das emoções humanas e acreditar que há esperança, mesmo quando tudo parece perdido.”

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