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Reunião entre empresários e Equatorial aborda problemas no fornecimento de energia

Encontro teve como objetivo discutir as demandas e necessidades dos bajeenses em relação aos serviços prestados pela concessionária

Em 13/09/2024 às 16:10h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Reunião entre empresários e Equatorial aborda problemas no fornecimento de energia | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Felipe Valduga

Na tarde de quinta-feira, dia 12, a Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba) sediou uma reunião de integração entre produtores, empresários e a equipe de atendimento do Grupo CEEE Equatorial. O encontro teve como objetivo discutir as demandas e necessidades dos bajeenses em relação aos serviços prestados pela concessionária de energia.

O presidente da Aciba, Eduardo Soares, recebeu Egon Vivian, gerente de Relacionamento com o Cliente da CEEE Equatorial; Flavio Lamas, consultor comercial; e Marcelo Pazotti, superintendente da Equatorial na região. Durante a reunião, Pazotti destacou que o encontro foi uma oportunidade para estreitar o relacionamento com a comunidade e ouvir as críticas e sugestões sobre o fornecimento de energia elétrica.

Nos últimos meses, a qualidade do serviço tem sido alvo de muitas reclamações, principalmente devido à frequência das quedas de luz e longas interrupções no fornecimento. Um exemplo recente ocorreu no início de agosto, quando o centro comercial de Bagé ficou sem energia durante toda a manhã, prejudicando o funcionamento das lojas. Na ocasião, a Aciba emitiu uma nota de repúdio à CEEE Equatorial, manifestando sua insatisfação com a recorrência dos problemas e a falta de comunicação por parte da concessionária.

Questionado sobre a falta de profissionais qualificados, como engenheiros elétricos, Pazotti afirmou que as equipes atuais são mais numerosas e possuem uma estrutura logística ampliada para atender as demandas. Ele explicou que a empresa opera de forma descentralizada, com superintendências em Pelotas e Porto Alegre, coordenando as operações nos demais municípios. Além disso, informou que a Equatorial está expandindo o número de bases de operação de 5 para 14 municípios, com novas unidades em Pinheiro Machado e Dom Pedrito.

No entanto, Pazotti reconheceu que a falta de mão de obra qualificada é um desafio na região e não descartou a possibilidade de promover capacitações na área. Ele mencionou ainda a possibilidade de contratar profissionais que já atuaram na área de energia junto ao Exército, uma prática que já tem sido adotada pela empresa em outras regiões para suprir essa carência.

Pazotti também ressaltou que, quando o Grupo Equatorial assumiu a CEEE, encontrou o ativo da empresa em estado depreciado: “Cerca de 75% do ativo da CEEE está depreciado ou em condições precárias. Qualquer empresa que assumisse a concessionária precisaria de pelo menos cinco anos para começar a apresentar resultados.”

Outro fator mencionado por Pazotti foi a série de eventos climáticos extremos que afetaram o estado nos últimos três anos: “Foram 19 eventos climáticos. Nem a CEEE enfrentou tantos eventos em um ano, felizmente. Se isso tivesse ocorrido, vocês teriam visto quanto tempo ficariam sem energia.”

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Eduardo Soares, presidente da Aciba, avaliou a reunião como produtiva, destacando que várias demandas apresentadas durante o encontro já receberam encaminhamentos: “Todos os relatos, seja por questões de relacionamento ou pela dificuldade de contato com a Equatorial, já tiveram um alinhamento. Quanto às interrupções de energia por tempo superior ao previsto, também houve providências. Salientamos a necessidade de que manutenções preventivas não ocorram em horário comercial, e o superintendente Pazotti confirmou que essas intervenções serão preferencialmente realizadas aos domingos, para não afetar o comércio.”

Soares mencionou ainda que a substituição de equipamentos foi justificada pela empresa como uma medida necessária para adequar a rede à demanda crescente de carga. Além disso, destacou a importância de melhorar o atendimento e reduzir o tempo de resposta às ocorrências. “Entendo que ainda teremos desafios, mas com a nomeação do superintendente regional e a ampliação das equipes de operação, acredito que as ações serão tomadas de forma mais efetiva e em menos tempo.”

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