Social
Mirela Meira volta à cena artística com a exposição Desenhâncias
por Viviane Becker
Após 30 anos sem desenhar, Mirela Meira protagonizará o vernissage da exposição intitulada “Desenhâncias”. A mostra, que apresenta trabalhos em bico de pena, poderá ser conferida a partir desta terça-feira, 3 de setembro, às 19h, na Galeria Edmundo Rodrigues.
Estarão em exibição cerca de 30 obras criadas entre 2023 e 2024, resultado do trabalho no Coletivo Lambari do Cenarte, na oficina de desenho com Marsal Alves Branco. De acordo com Mirela, a exposição reúne diversos temas, incluindo alguns feitos para estudos em história em quadrinhos.
Mirela ficou 22 anos fora de Bagé e retornou para acompanhar o crescimento dos netos. Retornar a desenhar faz parte deste novo momento da vida da artista, que saiu da Rainha da Fronteira para fazer mestrado e doutorado na UFRGS. Depois disso, prestou concurso e mudou-se para Pelotas, onde atuou durante 12 anos na UFPel. Foram quatro anos na coordenação do curso de Pedagogia, onde desenvolveu vários projetos sociais, além de atuar na formação e extensão de professores. Também se dedicou à formatação do mestrado, que hoje é doutorado em Artes Visuais, sendo ainda vice-diretora da Faculdade de Educação (FAE).
A transferência para a Unipampa de Bagé ocorreu junto com o nascimento dos netos. Aqui, Mirela tem uma atuação ativa junto à graduação, ministrando disciplinas para todas as licenciaturas. Ela também trabalha com projetos de ensino ligados ao cinema e, recentemente, criou o Centro de Criação Coletiva e Formação em Arte, Educação e Cultura, encarregado de realizar exposições e eventos.
Sua relação com Bagé é de carinho e afeto. A filha de Marly Meira, durante 20 anos, foi professora da Urcamp, onde também ajudou a fundar o Cenarte e ministrou diversas oficinas e cursos. Agora podemos ter essa dupla de artistas, mãe e filha, por perto, aqui na Rainha da Fronteira.
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