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Cidade

HGuBa expande capacidade com novos leitos e prepara bloco cirúrgico para 2025

Em 22/08/2024 às 10:00h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

HGuBa expande capacidade com novos leitos e prepara bloco cirúrgico para 2025 | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Hospital aumentou de oito para 15 leitos - Foto: Felipe Valduga

O Hospital de Guarnição de Bagé (HGuBa) deu um passo importante, na última sexta-feira, para melhorar o atendimento de saúde na região. Oito novos leitos foram inaugurados dentro da instituição. Um ato oficial, com presença do Comandante da 3ª Região Militar, General de Divisão Anysio Luiz Crespo Alves Negrão, serviu como o marco inicial da disponibilização destes novos espaços. Além disso, também celebrou-se os 105 anos do hospital, que possui um importante legado para a história de Bagé, desde os seus primórdios.

A relação vem desde 1811, quando Dom Diogo de Souza partiu com o seu Exército de Pacificação, em direção ao Uruguai, deixando várias centenas de estropiados e doentes, em um precário hospital improvisado em ranchos de torrão. Muita coisa aconteceu até 18 de junho de 1919, quando a Enfermaria Militar de Bagé, passou a denominação de Hospital Militar e, posteriormente, de Hospital de Guarnição de Bagé.

Passado mais de um século deste fato, o HguBa segue com impacto regional. Avançando novamente para o momento, além dos novos leitos, as obras não param. Para 2025, há a perspectiva da inauguração da ampliação do bloco cirúrgico, atingindo toda a comunidade militar e civil que depende desses serviços.

Aumento na capacidade de atendimento

Com a adição dos oito novos leitos, o HGuBa agora possui um total de 15 leitos, aumentando sua capacidade de acolhimento. A diretora do HGuBa, Tenente-Coronel Macleine Frantz Machado, destacou que os novos leitos foram planejados com foco na humanização do atendimento, respeitando todas as normas da Vigilância Sanitária. “A obra dos oito novos leitos, que inauguramos, havia começado há algum tempo, mas foi interrompida devido à pandemia e às dificuldades econômicas pós-pandemia, além das complicações em licitações. Não é fácil conseguir uma empresa que aceite vir para Bagé, mas, com o apoio da 3ª Região Militar e da 3ª CRO (Comissão Regional de Obras), conseguimos finalizar a licitação e, agora, estamos colhendo os frutos”, afirma.

Com relação ao bloco cirúrgico, Macleine enfatiza que o principal legado para o HGuBa será oferecer uma melhor modernidade, bem como propiciar a redução da necessidade de transferir pacientes para outras cidades. Atualmente, muitos procedimentos cirúrgicos que não podem ser realizados em Bagé exigem o transporte de pacientes para outras localidades, o que é desgastante tanto física quanto emocionalmente. A estimativa é que a obra seja inaugurada no meio de 2025.

A Padua Engenharia, empresa responsável pela obra, oriunda da Amazônia, está trabalhando para garantir que o novo bloco cirúrgico seja concluído dentro do prazo. Ela também foi a responsável pelo empreendimentos dos oitos novos leitos. Serão beneficiados diretamente cerca de 5 mil militares e seus dependentes, incluindo jovens que estão prestando serviço militar. A cobertura do HguBa abrange os municípios que compõem a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Além de Bagé, o trabalho é extensivo às cidades vizinhas. Por isso, a diretora do hospital, Tenente-Coronel Macleine Frantz Machado, ressaltou a importância dessa infraestrutura para um atendimento de qualidade aos militares e dependentes.

Uma conquista pessoal e profissional

Para a Tenente-coronel Macleine, ser a primeira mulher a dirigir o HGuBa é uma conquista significativa, tanto pessoal quanto profissionalmente. Ela vê na expansão do hospital uma oportunidade de deixar um legado duradouro para a comunidade militar e civil. “Meu comando vai até 24 de janeiro de 2025, quando haverá a transição da direção. Me identifiquei muito com a parte da gestão. Foi bastante desafiador, porque a tomada de decisões é algo muito difícil. É preciso ter um bom assessoramento e uma equipe que compartilhe os mesmos valores e princípios. Mas eu gostei, acho que aprendi muito nesses dois anos, e cada dia que passa, aprendo mais”, ressalta.

Dentro desse contexto, a tenente-coronel reconhece o valor que há de ser a primeira mulher no comando do HguBa. “O Exército era um ambiente muito mais masculino, mas, de uns 20 anos para cá, as mulheres começaram a entrar, inclusive na parte de direção. Sou farmacêutica-bioquímica, e esse cargo de direção sempre costumou ser ocupado por médicos. Atualmente, conseguimos alcançar o avanço de que enfermeiros, farmacêuticos, dentistas também possam ser diretores. Isso também mostra que o Exército se adapta e evolui ao longo do tempo. E embora o Hospital Militar de Bagé tenha bastante mulheres, ainda é um ambiente predominantemente masculino. Acho que é uma conquista das mulheres como um todo e pode servir de encorajamento para outras. Não é algo fácil, mas o processo é encantador. Depois que chegamos a esse estágio, sentimos que há uma recompensa enorme. Profissionalmente, sou uma militar muito feliz", finaliza.

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