Eleições 2024
Conjuntura e composição majoritária levam à intervenção no MDB de Bagé
por Redação JM
O advogado Eduardo Deibler deve assumir a presidência do MDB bajeense nas próximas horas. A informação foi confirmada pela executiva estadual do partido, que deliberou por uma intervenção, no município - a terceira em 20 anos. A medida, de acordo com o departamento jurídico do MDB-RS, está relacionada a uma conjuntura estadual, que orienta os diretórios no sentido de composições com o PL.
O MDB, ainda de acordo com informações do departamento jurídico da Executiva estadual, deve indicar um nome para compor a chapa de situação, portanto, um candidato à vice na coligação encabeçada pela jornalista Roberta Mércio, do PL. Eventual alinhamento com o PT bajeense, neste contexto, foi um dos fatores que levaram à intervenção. Mas não é o único.
MDB e PL estabeleceram acordos para composição de coligações, o que reflete nos pleitos de Porto Alegre, Rio Grande, e, e âmbito regional, no cenário de Candiota. A intenção do partido, em Bagé, se estabelece para compor uma chapa majoritária, o que foi inviabilizado na aproximação com o PT, que definiu composição com o Podemos. O tempo de TV e rádio do MDB pode ser precioso para os partidos que disputam o pleito municipal.
Outro fator considerado para a intervenção diz respeito à pré-candidatura da ex-secretária municipal do Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa, Lia Rejane. A então titular da pasta, que disputou as eleições de 2020 pelo PTB, formalizou filiação ao MDB, em abril, deixando o primeiro escalão para disputar o pleito. Ocorre que Lia podia ficar sem candidatura, na nova configuração, o que foi considerado durante deliberação da Executiva estadual, que aprovou a intervenção.
Para o MDB-RS, além de toda a conjuntura estadual, a composição de uma chapa majoritária, especificamente em Bagé, representa uma alternativa para fortalecer o partido no município. Com a intervenção, a expectativa é pela apresentação de um nome para composição com o PL.