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Saúde

Os riscos da hipertensão com as baixas temperaturas

Em 14/07/2024 às 08:05h
Giana Cunha

por Giana Cunha

Os riscos da hipertensão com as baixas temperaturas | Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Médica Cardiologista, Victoria Halal Sarmento atenta para prevenção e cuidados

A Sociedade Brasileira de Cardiologia divulgou um relatório estatístico cardiovascular que aponta que, em 2023, pelo menos 23,93% da população brasileira tinha hipertensão arterial. Trata-se de uma doença, na maioria das vezes, sem sintomas, mas que é fator de risco para acidentes vasculares cerebrais, doenças do coração e insuficiencia renal. Rever hábitos como a prática de atividade física e reeducação alimentar podem ajudar na prevenção.

As baixas temperaturas do inverno fazem aumentar em 30% o risco de infarto, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia, principalmente em pessoas que apresentam fatores de risco. Nesse contexto, pessoas com idades entre 75 e 84 anos e aquelas que já apresentam doenças relacionadas ao coração são as mais vulneráveis. Os índices de acidente vascular cerebral (AVC) também se intensificam nesse período, podendo ter um crescimento de até 20%.

O JM conversou com a médica cardiologista Victoria Halal Sarmento, que atende na Clinipampa, em Bagé, para sanar algumas dúvidas. Segundo ela, a hipertensão mal controlada de longa data pode causar Acidente Vascular Cerebral (AVC); Infarto agudo do miocárdio; Insuficiência Cardiaca (“coração grande”); Doença renal crônica; Doença arterial obstrutiva periférica; e Retinopatia hipertensiva (redução da visão por lesão vascular da retina).

Victoria destaca que trata-se de uma doença multifatorial, que depende de fatores genéticos combinado ao estilo de vida (como sobrepeso, sedentarismo, alta ingesta de sódio e de álcool). Além disso, com o envelhecimento, tende a ocorrer um enrijecimento das nossas artérias, o que também propicia o aumento da pressão arterial. Em relação à hereditariedade, fatores genéticos podem influenciar os níveis de Pressão Arterial entre 30-50%.

Para identificar a doença, deve-se fazer o monitoramento. Elevação persistente acima de 14/9 (uma única medida elevada não faz o diagnóstico, sendo necessário confirmar em duas ou mais visitas médicas) pode determinar se o paciente é hipertenso ou não. A medica alerta, também, que elevações persistentes acima de 13/8, são chamadas de “pré-hipertensão”, pois já sabe-se que nessa faixa tem maior risco de vir a desenvolver a doença no futuro e suas consequências (esse grupo o tratamento se baseia em mudanças no estilo de vida).

Nesses dias de frio intenso, a atenção deve ser redobrada, já que a temperatura influencia na ocorrência de doenças cardiovasculares. Segundo a cardiologista, no inverno, a queda da temperatura pode fazer uma constrição (“estreitamento”) das artérias, o que pode elevar os níveis da  pressão arterial. Hipertensos, pessoas com diabetes e obesidade e fumantes estão entre os que sofrem maior risco e precisam de cuidados redobrados no inverno. O Ministério da Saúde recomenda o reforço de agasalhos, a prática regular de atividade física e hábitos alimentares saudáveis, além de se evitar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool no período.

A manutenção dos níveis de pressão arterial permite o funcionamento adequado do nosso organismo. Cérebro, coração e rins podem ser afetados em caso de hipertensão, já que é através da pressão o oxigênio é levado aos sistemas do corpo, pelo sangue.

Mudança de hábitos
A hipertensão arterial pode não apresentar sintomas de início, mas alguns sinais podem indicar a doença, como dores no peito, palpitação, tontura, alteração na visão e dor de cabeça em níveis mais elevados e sustentados. A realização periódica da aferição da pressão pode ser uma das formas de prevenção, especialmente quem tem histórico familiar, para prevenir ou chegar ao diagnóstico precoce da doença.

Apesar de não ter cura, a hipertensão conta com tratamento eficaz através da administração de remédios, de acordo com a necessidade e gravidade de cada caso. Reeducação alimentar associada à mudança de estilo de vida com a prática de exercícios pode reduzir os níveis de pressão arterial. Enfrentar o sedentarismo com pequenas mudanças no dia a dia pode auxiliar. Realizar o check-up cardiológico anualmente, praticar exercícios físicos com orientação de especialista e, ainda, consumir alimentos saudáveis, evitar gorduras e sal em excesso, também são recomendados.

Dicas para medir a pressão arterial em casa:
Postura: Sentado, pernas descruzadas e pés apoiados no chão. Braço apoiado na mesa,  palma da mão voltada para cima e meio do braço deve estar ao nivel do coração.

Condições: Pelo menos 30 minutos sem fumar, sem ingerir cafeína, sem ter se alimentado ou praticado atividade física. Sentado, relaxado e com a bexiga vazia.

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