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Estado

PIB do Estado cresce 4,1% no primeiro trimestre de 2024

Resultados são anteriores às enchentes enfrentadas pelo Rio Grande do Sul nos últimos meses

Em 25/06/2024 às 16:20h
Gabriel Torma Aquere

por Gabriel Torma Aquere

PIB do Estado cresce 4,1% no primeiro trimestre de 2024 | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Daniele Machado/AscomSPPG

Nesta terça-feira (25), o Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, referente ao primeiro semestre de 2024. Elaborado pelo pesquisador Martinho Lazzari, o documento foi apresentado com a presença do secretário adjunto da SPGG, Bruno Silveira, da subsecretária de Planejamento, Carolina Scarparo, e do diretor do DEE, Pedro Zuanazzi.

Após enfrentar as estiagens de 2022 e 2023, e o excesso de chuvas do ano passado, a agropecuária teve papel relevante para recuperar a economia do Estado durante o primeiro semestre de 2024. O PIB do Rio Grande do Sul –antes das inundações que atingiram o território gaúcho – registrou alta de 4,1% em comparação com o quarto trimestre de 2023.

O resultado é influenciado pelo avanço na área rural, que apresentou expansão de 59,1%. Na mesma linha de comparação, a indústria cresceu 0,5%, e os serviços em 1,2%. Já no Brasil, a alta no PIB no primeiro trimestre foi de 0,8%, com crescimento de 11,3% na agropecuária e de 1,4% nos serviços, enquanto a indústria registrou queda de 0,1%

Para a indústria, a quatro atividades que compõem o segmento apresentaram alta, entre elas a indústria de transformação, com 0,1%; a atividade de eletricidade e gás, aguá, esgoto e limpeza urbana em 0,4%; a construção em 0,2%; e a indústria extrativa em 1,5%, sendo a menor representatividade industrial do Rio Grande do Sul.

Já para os serviços, o comércio se destacou positivamente com um crescimento de 3,5% no primeiro trimestre de 2024, comparado com os últimos três meses de 2023.  As atividades de transporte, armazenagem e correio cresceram em 1,5%, e serviços da informação em 1,3%, enquanto a atividade de intermediação financeira e seguros foi a única a apresentar queda, de -1,7%.

Comparando com o primeiro trimestre do ano passado, a economia gaúcha cresceu em 6,4%. O Brasil por sua vez, cresceu em 2,5% no mesmo período.

"Os números do primeiro trimestre indicam que estávamos no caminho certo. Com a ocorrência dos fenômenos de maio, o governo está focado em todas as ações para reação da economia a partir de medidas estruturantes que possam nos guiar neste desafio", avalia Bruno Silveira.

Comparação anual

As lavouras de soja e milho, ambas afetadas pela estiagem em 2022 e 2023, puxaram a alta da agropecuária no primeiro trimestre de 2024, quando em comparação com o mesmo período do ano passado, tendo a soja crescido em 71,2% e o milho em 26,4%. O arroz também teve avanço na produção com 4,3%, enquanto o fumo (-2,6%) e a uva (-22,2%) baixaram.

Na indústria, a alta de 2,6% entre janeiro e março foi influenciada principalmente pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, com crescimento de 40,7%. “A estiagem registrada nos primeiros meses de 2023 restringiu a produção de energia hidroelétrica, o que impactou no resultado econômico da área. As chuvas dentro da normalidade no início deste ano reverteram o quadro”, explica Lazzari.

A indústria extrativa mineral teve alta de 2,1% no período em relação ao ano passado, enquanto a indústria de transformação, principal atividade industrial do Estado, registrou queda de -1%. Construção caiu -0,4% no período.

Entre as 14 atividades monitoradas da indústria de transformação, a queda foi puxada principalmente pela fabricação de máquinas e equipamentos (-26,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,5%) e produtos alimentícios (-4,9%). As maiores altas foram nos produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (+93,9%) e produtos do fumo (+19,4%).

“No primeiro trimestre de 2023, a Refinaria Alberto Pasqualini pausou a produção para manutenção e investimentos. Com a retomada este ano, a produção voltou ao normal", explica Lazzari.

Nos serviços, a elevação de 3,2% foi impulsionada pelo comércio (4,7%), outros serviços (5,1%) e serviços de informação (5,1%). No comércio, os destaques foram aumentos nas vendas em hipermercados e supermercados (14,1%), comércio de veículos (18,8%) e artigos farmacêuticos e cosméticos (10,2%). As maiores quedas foram nas vendas de combustíveis e lubrificantes (-5,2%) e material de construção (-2,5%).

Com o resultado de janeiro a março, no acumulado de quatro trimestres o PIB do RS apresenta crescimento de 3%. No país, a alta é de 2,5%.

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