Eleições 2024
Dois prefeitos devem concorrer à reeleição na região
por Redação JM
A proximidade das convenções que definirão os nomes para disputa das eleições municipais agita os bastidores políticos na região. Os prefeitos de apenas duas cidades devem buscar reeleição. De maneira geral, há poucas definições.
Os cenários eleitorais de Aceguá e Candiota devem contar com as únicas candidaturas que buscam reeleições. Pré-candidato, o prefeito Luiz Carlos Folador, do MDB, já articula a montagem de uma coligação em território candiotense. Também pré-candidato, Marcus Vinicius Godoy de Aguiar (Peti), do PSDB, pode retornar à disputa para permanecer na chefia do Executivo. Os nomes são tratados como pré-candidaturas, tendo em vista que as candidaturas devem ser confirmadas em convenções, entre julho e agosto.
Filiado ao PSDB, o vice-prefeito de Candiota, Paulinho Brum, deve disputar uma cadeira do Legislativo. Por indicação do partido, portanto, Marcelo Gregório, que governou Candiota entre 2005 e 2008, pode ser pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Folador, mantendo a aliança entre MDB e PSDB, que comanda a cidade. Marcelo, recentemente, presidiu o Legislativo candiotense.
Folador deve enfrentar uma coligação de oposição que tende a apoiar o ex-prefeito Adriano Castro dos Santos, do PT. A estratégia do partido, no município, consiste na realização de atividades para mobilizar as bases. Através de atos descentralizados, a legenda também está reunindo demandas para composição de um programa de governo. O cenário ainda não está definido. Outros nomes são cogitados, ampliando a disputa, inclusive no espectro da esquerda, com a participação do PSOL.
Em Aceguá, uma grande coligação pode ser confirmada em apoio à reeleição de Peti. A chapa majoritária deve ser a mesma, com Pedro Anildo Ardenghi, atual vice-prefeito, como pré-candidato a vice, pelo Podemos. Para a reeleição, Peti pode contar com apoio do Progressistas, do PSD, do PL e do MDB, que tem muita tradição na cidade. A disputa pode ser com o PT, mas o chefe do Executivo revela que está aberto ao diálogo com o partido.
Em Hulha Negra, Renato Machado, reeleito em 2020, pelo Progressistas, não pode disputar o pleito de 2024 (pois está no exercício do segundo mandato consecutivo). A expectativa é pela movimentação do vice-prefeito, Igor Canto. Em Bagé, Divaldo Lara, reeleito em 2020 pelo PTB, também não pode concorrer. Na Rainha da Fronteira, o nome que deve representar a sucessão ainda está em debate. Em Hulha Negra, a novidade pode ficar por conta da candidatura inédita de Tanira Ramos, a primeira do PL no município. A legenda também lançou a pré-candidatura da ex-vice-prefeita Ester Koester para compor a majoritária.
A tendência é a de que o PT também formalize pré-candidaturas nas duas cidades. Em Bagé, maior município da Campanha gaúcha, o nome cotado para a disputa da Prefeitura, pela legenda, é o do deputado estadual Luiz Fernando Mainardi. O parlamentar, que exerce liderança do partido na Assembleia Legislativa, governou o município em duas oportunidades. Também disputou o pleito de 2020 e ampliou votação no pleito de 2022, quando garantiu reeleição ao parlamento gaúcho.
Ainda em Bagé, o PSOL deve apresentar candidatura majoritária, a terceira consecutiva no contexto bajeense. O PDT trabalha a pré-candidatura de Luis Eduardo Benites. E o cenário ainda não está definido, com outros nomes surgindo nos bastidores, a exemplo de Ivan Lima. O nome do médico, que já foi vereador, surge, inclusive, em enquetes realizadas nas redes sociais. O PL, que representa o atual governo na disputa, tem duas pré-candidaturas formalizadas, da jornalista Roberta Mércio e do vereador Michelon Apoitia.