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Saúde

Tecnologia aliada no tratamento da Doença de Parkinson

Em 28/04/2024 às 05:23h
Giana Cunha

por Giana Cunha

Tecnologia aliada no tratamento da Doença de Parkinson | Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Ilustração: KJpargeter

Um levantamento da Organização Mundial da Saúde aponta que mais de oito milhões de pessoas têm doença de Parkinson. Só no Brasil, são 200 mil. Em média, 1% da população mundial acima de 65 anos vive com Parkinson. Esse percentual aumenta para 3% no caso dos maiores de 80 anos.

O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva.

No dia 11 de abril acontece o dia mundial de conscientização sobre a doença que não tem cura.

Especialistas apontam que a menor produção de dopamina no organismo está relacionada à condição da doença. O neurotransmissor conhecido por estar relacionado à sensação de prazer é também fundamental no controle motor humano, por isso a doença acaba afetando o movimento dos pacientes. Produzir menos dopamina vai gerar, com o passar do tempo, uma degeneração dos neurônios, e ocasiona principalmente a rigidez muscular e o tremor.

A patologia pode ter origem em uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos, mas o envelhecimento é o principal responsável pela condição. Outros fatores de risco: múltiplas pancadas na cabeça, pressão alta, diabetes mal controlada e falta de atividade física também contribuem para esta condição.

Em alguns casos, a enfermidade pode ser evitada com alimentação saudável, prática regular de exercícios e boa qualidade de sono. Além dos chamados sintomas motores da doença, existem os não motores, como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.

Tratamento

O principal modo de diagnóstico é clínico, a partir da identificação de sinais e sintomas, exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, podem ser recomendados para descartar outras doenças no cérebro que causam sintomas similares. O neurologista é o profissional mais indicado para esse trabalho.

Medicamentos, exercícios e acompanhamento multidisciplinar podem auxiliar a retardar a evolução das sequelas e aumentar a qualidade de vida.

Fisioterapia: por meio de exercícios físicos, mantém a atividade muscular e flexibilidade articular, já que os músculos tendem a se atrofiar e contrair, o que reduz a força do paciente

Terapia ocupacional: pode ser auxiliar, ao orientar sobre as atividades da vida diária, assim como indicar condutas que propiciem independência para a higiene pessoal e reinserção no trabalho

Fonoaudiologia: é importante pois a doença prejudica a coordenação e os músculos que controlam os órgãos relacionados à fala

Tecnologia

Um dos procedimentos mais utilizados é a implantação de estimulador cerebral profundo (DBS), também conhecida como marcapasso cerebral, feito através de cirurgia. Mesmo assim não são todos os pacientes que se beneficiam de tratamento cirúrgico. A cirurgia é indicada quando existe resposta à medicação.

Essa cirurgia é feita em pelo menos dois hospitais de Porto Alegre, na Santa Casa e no São Lucas. Mas, o paciente precisa preencher alguns requisitos: não ter alterações cognitivas ou psiquiátricas significativas, ter a doença há pelo menos cinco anos, ter resposta ao tratamento medicamentoso (principalmente ao remédio levodopa) e ter sintomas significativos refratários ao tratamento medicamentoso ou complicações ao tratamento medicamentoso.

Pesquisas

Pesquisadores da USP, Universidade de São Paulo, trabalham no desenvolvimento de um sensor para detectar a doença em estágio inicial e identificaram uma substancia capaz de barrar o avanço da doença de Parqkinson.

Já a PUC Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul vem utilizando a a Inteligência Artificial, para a criação de uma platafoma capaz de identificar subtipos da doença, através da análises de dados genômicos.

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