Região
Jornal Tribuna do Pampa enfrenta transtornos após página do Facebook ser raqueada
Esta publicação, pelo JM, atende pedido de apoio feito pelo TP
por Redação JM
Não são poucos os aborrecimentos que o Jornal Tribuna do Pampa, que tem sede em Candiota e circula regionalmente, tem enfrentando nos últimos meses em função do raqueamento da sua página no Facebook.
O fato aconteceu em agosto de 2023 e a direção do jornal vem, desde então, fazendo gestões junto a Meta – empresa proprietária do Facebook, para que haja a devolução da página. “Foram incansáveis as vezes que gestionamos junto à Meta, porém há muita burocracia, morosidade e dificuldade nos canais de atendimento”, assinala o diretor e editor do TP, João André Lehr.
Pornografia
De uma semana para cá, os aborrecimentos aumentaram, quando na página invadida começaram a aparecer stories (postagens rápidas que ficam no topo timeline) de nudez e que levam para sites de pornografia. Antes, apenas eram publicados vídeos virais e sem ofensividade.
O jornal chegou a organizar uma campanha de denúncias, que está tendo muita adesão da comunidade, porém até o momento não tem tido nenhuma sensibilidade por parte da Meta, que mantém a página falsa no ar. “Não conseguimos entender quais são os critérios. Muitas vezes a Meta retira do ar perfis que postam coisas que são até inocentes e essa situação perdura sem qualquer atitude por parte da empresa responsável pela maior rede social do planeta”, pontua João André, destacando que a direção do jornal já está entrando com medidas judiciais.
Denúncias
A campanha para denunciar o perfil raqueado (facebook.com/tribunadopampa) segue acontecendo. “Estamos pedindo para que as pessoas denunciem o perfil como falso e os stories como nudez, bem como, recomendando que bloqueiem ou deixem de seguir para não mais receberem os conteúdos indesejados”, solicita o diretor e editor.
Um novo perfil do TP no Facebook está ativo desde setembro do ano passado (facebook.com/jornaltribunadopampa). “Também solicitamos que nossos leitores e leitoras, curtam esta página para poderem receber o nosso conteúdo jornalístico, que prima pelas boas práticas que o jornalismo profissional exige. No mais, pedimos desculpas pelos transtornos gerados, que são involuntários e que estamos tentando equacionar com os meios que temos”, lamenta João André.