Campo e Negócios
Seminário aborda aumento na taxa de desmame
Após passar por Bagé, etapa de Fórum ocorre, nos dias 11 e 12 de agosto, em Jaguari
por Redação JM
Intensificar a atividade pecuária no Rio Grande do Sul é o objetivo da 110ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio. Depois de passar por Bagé, agora a programação contará com Dia de Campo e com o Seminário “De onde virão os terneiros?”, nos dias 11 e 12 de agosto, em Jaguari, no Clube 7 de Setembro. De acordo com o técnico do Departamento de Apoio Estratégico do Serviço de Aprendizagem Rural do Estado (Senar-RS), Pedro Rodrigues, o evento visa mostrar aos produtores rurais como aumentar a taxa de desmame. “Atualmente, segundo dados da Secretaria de Agricultura, os índices giram em torno de 56%; mas, para o sistema de cria pecuário se tornar competitivo, devemos trabalhar para chegar perto de 80%”, explica.
Segundo Rodrigues, o necessário aumento dos indicadores reprodutivos do estado está diretamente relacionado à profissionalização da atividade. Nesse contexto, o evento visa difundir entre os participantes técnicas e estratégias de manejo para o êxito da prática. No primeiro dia, serão visitadas três propriedades rurais que se destacam com bons resultados na produção de terneiros. “Iremos passar um dia de campo em locais com perfis bem distintos, mas com objetivos e metas parecidos, voltados à intensificação e melhoria dos índices reprodutivos, com o objetivo de produzir mais e melhores terneiros”, relata.
Ao longo do segundo dia, participantes poderão assistir a palestras do Seminário sobre assuntos como a realidades da pecuária gaúcha e a importância do sistema de cria para a atividade pecuária; o planejamento forrageiro na promoção de um maior suporte ao rebanho; a otimização do uso da terra por meio da integração lavoura-pecuária; recria intensiva na produção de mais e melhores terneiros; e manejos auxiliares de controle ao carrapato. “São técnicas que já estão estabelecidas no mercado, mas é importante levarmos os conceitos adiante para gerar discussão e trocas de informação”, complementa Rodrigues.