Fogo Cruzado
Serviço de energia é debatido em audiência na Câmara de Bagé
por Redação JM
A Câmara de Vereadores de Bagé sediou, na terça-feira, 14, uma audiência pública com representantes das cidades da região e da Equatorial, empresa que adquiriu a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), com a intenção de debater as quedas de luz na região da Campanha. A gerência da empresa defendeu estar cumprindo o cronograma estipulado na privatização. Os vereadores proponentes do debate, Caio Ferreira, do PDT, Lélio Lopes (Lelinho) e Marlon Monteiro, do PT, defenderam melhorias imediatas no serviço.
Caio iniciou a discussão questionando se a demissão dos funcionários experientes seria um dos fatores para a demora na retomada da energia nas residências. “O pessoal mais antigo tinha o conhecimento prático devido ao tempo de experiência. Esse fator interfere?”, questionou. A direção da empresa alega que 40% do efetivo teria aderido ao Plano de Demissão Voluntária (PDV).
Lelinho tratou de ponderar sobre o prejuízo causado aos moradores das zonas rural e urbana com as quedas de energia. “Diversas pessoas tiveram seus aparelhos eletrônicos queimados, além de perder alimentos, que necessitam estar refrigerados e, com o período longo sem luz, acabou estragando” afirma.
Marlon defendeu melhorias na comunicação da empresa. “Tenho recebido, por parte da comunidade de Bagé, muita reclamação sobre a dificuldade deles no contato com a Equatorial. Isso dificulta na resolução dos problemas. A empresa precisa qualificar seus canais de comunicação o mais rápido possível”, disse. Representantes da empresa adiantaram que a Equatorial pretende investir, até o final do ano, R$ 450 milhões.