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Fogo Cruzado

Pré-candidato do Novo ao governo do Estado defende foco em vocações da Metade Sul

Em 26/05/2022 às 08:31h

por Redação JM

Pré-candidato do Novo ao governo do Estado defende foco em vocações da Metade Sul | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Padilha, Jobim e Ostermann visitaram redação do MINUANO na quarta-feira / Foto: Tiago Rolim de Moura

O pré-candidato do Novo ao governo do Rio Grande do Sul, Ricardo Jobim, 46 anos, defende o que define como uma nova visão para a Metade Sul do Estado, em uma perspectiva de desenvolvimento com foco nas vocações da região. Durante agenda em Bagé, para o lançamento da pré-candidatura de Luiz Fernando Padilha à Assembleia Legislativa, ao lado do deputado Fábio Ostermann, Jobim adiantou propostas que trabalha em sua agenda de pré-campanha.

Natural de Santa Maria, Jobim é casado e pai de três filhos. É advogado e empresário no ramo da comunicação, além de professor universitário nas áreas de negociação, direito médico e sucessório. Foi conselheiro da OAB/RS, presidente da OAB Santa Maria e diretor da Câmara de Indústria e Comércio de Santa Maria (CACISM). Em 2018, atuou como voluntário junto à candidatura do deputado estadual eleito, Giuseppe Riesgo, e efetivou sua filiação ao Novo em 2020.

O desenvolvimento regional ocupa lugar de destaque na pauta defendida pelo pré-candidato. “Sou muito atento às questões da Metade Sul por que sou habitante da Metade Sul. Lembro que, no passado, foi discutida a proposta de dividir o estado ao meio. Se pensou em criar o Estado de Piratini. Claro que houve reação. Mas havia uma discussão importante que precisava ser feita, sobre o potencial de desenvolvimento que temos para a região, que não é explorado e precisa de atenção melhor do Estado”, reconhece.

Para Jobim, o estímulo às vocações locais representa um caminho no sentido do crescimento econômico. “É possível estimular o desenvolvimento com base nas vocações. Precisamos identificar as vocações de cada área e apostar naquilo que a gente sabe que vai dar certo. A inovação no agro é uma questão que podemos trabalhar em Bagé. Temos outra questão, em Bagé, que é a energia eólica. Já fiz contratos de projetos de energia eólica que demoram a acontecer porque a Fepam não ajuda a liberar os empreendimentos. E isso nos leva a outro ponto importante, que é a burocracia”, salienta.

A desburocratização é apontada pelo pré-candidato como forma de alcançar o modelo de Estado simples e eficiente defendido pelo Novo. “Barão de Mauá dizia que o melhor projeto de governo é não atrapalhar as pessoas. E hoje o Estado atrapalha as pessoas, tranca quem quer produzir, quem quer gerar emprego. A demora com burocracia é perda de dinheiro, é empobrecimento, queda no PIB. Temos que mexer em tudo aquilo que atrapalha a cadeia produtiva, seja do agro, industrial, também das empresas de inovação e micro, que geram empregos”, enumera.

Como exemplo no campo da desburocratização, Jobim menciona a simplificação dos processos de liberação de construção de barragens. “Sabemos que a estiagem deste ano tem uma perspectiva de reduzir o PIB de todo o Estado em 8%. Precisamos armazenar água. E por que não armazenamos água? Porque barragens acima de 10 hectares precisam de licenciamento e esses licenciamentos levam muito tempo, o Estado burocratiza demais. A Fepam leva um tempo absurdo para aprovar projetos”, aponta.

Para o pré-candidato, a celeridade nas liberações de projetos do gênero passa pela revisão de prioridades, envolvendo um debate que com órgãos de fiscalização. “Tem pré-candidato falando em sistema de barragem pública e cisternas como solução para a estiagem. Isso é não conhecer o agro. Todo mundo quer discutir, dentro da Fepam, o dano ambiental que causa o armazenamento de água. Mas parece que esquece o dano ambiental que a seca causa. É o primeiro assunto que vamos mexer nas pautas do agro. Outra pauta importante evolve o diálogo com o Ministério Público, que é o fiscalizador dos órgãos ambientais. É preciso mais segurança jurídica para saber o que esperar de cada medida. Não pode ficar todo mundo com tanto medo de ser fiscalizado e denunciado a ponto de trancar todas as iniciativa”, avalia.

Estímulo às vocações

Como alternativa para a região da Campanha gaúcha, Jobim menciona a geração de energia elétrica a partir de matrizes renováveis. “A indústria de energia eólica se interessa bastante por essa região. É uma vocação regional e precisamos abraçá-la. O que não podemos é permitir que uma região tente trabalhar coisas fora da sua vocação. São estratégias que não dão certo. Sempre defendemos que não adianta negar as realidades. Precisamos dar um passo adiante com base naquilo que é possível fazer”, explica.

A aposta em inovação, com incentivo para estabelecimento de um polo específico, é outra proposta defendida por Jobim. “Temos conhecimento técnico suficiente para estabelecer a indústria da inovação, com foco na tecnologia, que é capaz de criar uma economia real. É algo que pode mudar a região, mas temos que abraçar este tipo de iniciativa com a energia necessária. Eleger prioridades. Se aqui, na Rainha da Fronteira, as vocações forem a matriz energética e a inovação, temos que criar as condições para desenvolvimento nestes setores”, pontua.

Para Jobim, atividades relacionadas do setor energético, o que inclui o contexto da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que explora carvão mineral em Candiota, não podem ‘lutar contra os avanços tecnológicos’. “Não podemos negar a evolução tecnológica. É um fato científico. A questão de Candiota gera mais pressão na necessidade de desenvolvimento regional para absorver uma mão de obra especializada. Sabemos que a longo prazo não é uma indústria que vai se manter. É um fato científico. Precisamos estudar o modelo para que essa mão de obra possa ser absorvida por outros empreendimentos”, avalia.

Vitrine de Minas Gerais

A gestão de Romeu Zema, governador de Minas Gerais, eleito pelo Novo em 2018, é apontada como modelo, por Jobim, em pontos estratégicos. “Graças a ele, conseguimos quebrar paradigmas e mostrar para a sociedade que algumas coisas são possíveis. Foi possível mostrar que dá para reduzir o número de secretarias de 24 para 12, que dá para administrar um Estado sem maioria na Assembleia e que funciona ter processo seletivo para escolha dos secretários. Enquanto a demagogia e a politicagem ficam culpando as pautas, o trabalho técnico, com autonomia, gera efeito tão forte na sociedade que garante o respaldo”, reflete.

O sistema de recrutamento para integrantes do primeiro escalão, de acordo com Jobim, ‘é um ponto inegociável’. “Dizem que o Novo é muito fechado, que não coliga. Não usamos fundo partidário e não deixamos usar. Quem é que quer coligar conosco? Temos várias questões que fazem uma diferenciação importante para a mudança de mentalidade que precisamos ter hoje. Uma coisa é sentar para dialogar. Toda colaboração é necessária. Toda ajuda é necessária. Isso é uma coisa. Outra coisa é vender a alma, é trocar cargos políticos para conquistar um apoio”, esclarece.

Jobim também critica o que define como projetos de carreira política, identificados por ele em outros pré-candidatos que estão na corrida pelo Palácio Piratini. “Para a classe política que temos hoje, parece que a cada quatro anos o mundo acaba e não tem problema entregar o Estado de qualquer forma. Por que a educação está com os índices do jeito que está? Investimento a longo prazo não dá voto rápido. Porque investimento na saúde acaba sendo neglicenciado? A pauta prioritária é sempre a popularidade do gestor, e não o Estado. Qual é a nossa diferença? Enquanto políticos pensam na próxima eleição, pensamos nas próximas gerações. Alguém tem que começar o trabalho de longo prazo no Rio Grande do Sul. Estou me doando porque entendo que as pessoas tem que sair da indignação para a ação”, reforça.

Representação local

A pré-candidatura de Luiz Fernando Benchimol Padilha foi lançada ontem. Padilha é advogado criminalista e atua como Procurador Jurídico da Santa Casa de Caridade de Bagé. Também é sócio de uma software house e de uma consultoria empresarial. É o atual Coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB em Bagé.

O pré-candidato à Assembleia Legislativa possui Pós-graduação em Conciliação, Mediação e Arbitragem pela Verbo Educacional; é graduado em Direito pela Urcamp; também possui MBA em Gestão Financeira e atualmente é estudante de pós-graduação em Compliance Penal com ênfase na Advocacia Criminal.

Sobre a importância da representação local para o pleito, Jobim avalia que a região ‘precisa cuidar mais da sua representatividade política’. “Essa é a importância da pré-candidatura do Luiz, porque se o pessoal da Metade Sul, que tem menos habitantes, não votar em pessoas que se oferecem para pré-candidaturas na região, a coisa ficar mais difícil ainda”, pondera.

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