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Urcamp

A Psicologia Escolar como aliada do ensino e aprendizagem

Em 12/05/2022 às 13:00h

por Redação JM

A Psicologia Escolar como aliada do ensino e aprendizagem | Urcamp | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Corpo docente, equipe diretiva e estagiários durante festa de dia das crianças em 2021 na escola Peri Coronel | Foto: Lívia Monteiro.

por Lívia Soares e Richar Borges

Acadêmicos de Jornalismo da Urcamp

A Psicologia se divide em diversos ramos de atuação. Diferente do que se pensa, o papel do psicólogo vai além da parte clínica, onde atende seus pacientes em consultório. Dentre eles é possível exercer a profissão nas escolas. Conhecida como Psicologia Escolar, a área é voltada para os seguimentos do sistema educacional no processo de ensino e aprendizagem. A função do profissional se remete na elaboração de atividades que ajudem no desenvolvimento humano. Ainda é possível atuar em secretarias, instituições de ensino superior, no planejamento pedagógico, sem precisar trabalhar de maneira direta com o aluno.

Executadas por meio de intervenções psicopedagogas, as atividades trabalham as emoções, cognição e demais funções relacionadas à aprendizagem dos alunos, sendo sempre aplicadas de forma coletiva. Segundo a psicóloga Paulinia Amaral, o objetivo busca promover intervenções para turma, grupos de professores, equipe de funcionários, podendo abranger até mesmo grupos de famílias. “De maneira geral, o psicólogo tem esse papel de mediador e facilitador entre os estudantes e os professores, ou equipe diretiva, ele faz a ponte da escola com a família, por isso tem que ter um olhar muito amplo”, informa a psicóloga.

Paulinia explica que a psicologia escolar engloba inúmeras questões para que as intervenções sejam realizadas com eficiência. “Existem questões únicas do aluno que são as etapas do desenvolvimento, as capacidades e habilidades, o que a ele foi exposto e estimulado. O psicólogo também precisa olhar como a escola lida com aqueles alunos e como a comunidade, a família interage com aquela escola. Então para conseguir compreender aquele aluno, há vários outros aspectos que vão estar juntos”, elucida.

Um olhar mais de perto

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Peri Coronel, localizada no bairro Malafaia, realiza há alguns anos as intervenções psicopedagogas entre as turmas e funcionários. Em parceria com o Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp), a escola possibilita que estudantes da área atuem no ramo da Psicologia Escolar através do estágio de Psicologia Institucional e Social 2.

A psicóloga Susi Barcelos, também supervisora do estágio, relata que o período de experiência inicia a partir do oitavo semestre da graduação, permitindo ao aluno optar entre as linhas de atuação, uma delas é a Psicologia Escolar e da Educação. 

A diretora da escola, Vanilda Machado, relata que a parceria iniciou após o crescimento de solicitações de encaminhamento ao psicólogo, feitas pelos pais dos alunos. “As estagiárias fazem um trabalho em cima de fatores problemas que temos na escola, para ajudar a professora dentro da sala de aula. Então é um apoio, com outro olhar além do nosso pedagógico”, informa.

Na escola, questões como a depressão, os abusos sofridos pelos alunos fora do ambiente de ensino, bem como a agressividade e a dificuldade em se relacionar entre os colegas, são alguns dos pontos que a direção e os professores evidenciam na rotina das aulas. Outra questão percebida são as mudanças de comportamento trazidas com a volta às aulas, após o isolamento social causado pela pandemia por Covid-19. A retração, ansiedade e dificuldade quanto à aprendizagem ganha atenção nas intervenções. 

As intervenções aplicadas na escola, portanto, desenvolvem três aspectos, o sócio emocional, comportamental e cognitivo. Aplicadas pela estudante do nono semestre de Psicologia da Urcamp, Eduarda Martins, são organizadas por faixas etárias, atendendo alunos dos primeiros anos do ensino fundamental do Peri Coronel.

Susi informa que por se tratar de um estágio curricular, possui acompanhamento semanal feito pela supervisão acadêmica com o estudante de Psicologia, prestando orientação, disponibilização de materiais de apoio, bem como o estudo sobre as situações escolares em observação, visando à construção das intervenções baseadas em evidências. “As intervenções têm como foco a promoção e prevenção no âmbito da saúde mental dentro da escola, então através de atividades lúdicas e interativas se trabalha o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, por exemplo, importantes para a conquista do bem coletivo, visando um ambiente escolar com acolhimento e voltado à inteligência emocional dos alunos e professores”, explica Susi.

Segundo a estudante Eduarda, o estágio serve como fonte de aprendizagem sobre o impacto do isolamento social no desenvolvimento socioemocional no âmbito escolar, tema que irá analisar em seu trabalho de conclusão de curso. “É um tema muito relevante, tanto no campo científico quanto acadêmico, porque produz conhecimentos aos profissionais, que estejam inseridos na escola, para que possam conduzir esse trabalho nas situações apresentadas. E beneficia não só os professores, psicólogos escolares, como psicopedagogos, os pais e a equipe escolar como um todo”, analisa a acadêmica de Psicologia.

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