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Estrada de Bagé passa a ser denominada de Diogo Madruga Duarte

Em 09/05/2022 às 08:35h

por Redação JM

Estrada de Bagé passa a ser denominada de Diogo Madruga Duarte | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Tamile Padilha

O final da manhã de sábado, dia 7, foi marcado pela cerimônia que oficializou a denominação da estrada do Botica como Diogo Madruga Duarte. O ato foi celebrado em cumprimento da Lei Municipal nº 6.403, de 22 de abril de 2022, que denominou o local na extensão a partir do entroncamento com a Avenida Itália até a BR 153. O evento de descerramento da placa foi realizado pelo governo municipal, por meio da Assessoria de Relações Institucionais. 

Estiveram presentes familiares e amigos de Madruga, entre eles remadores da Descida do Camaquã, da qual ele foi um dos criadores; integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Bagé; da Associação e Sindicato Rural; jipeiros, tradicionalistas e comunidade em geral.

O prefeito Divaldo Lara destacou, em sua fala, a relevância do homenageado na comunidade bajeense. “Alguém que conquistou o respeito não apenas dos familiares, mas de todos aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Hoje é um dia lindo de outono, escolhido por Deus para perpetuar esta homenagem. E não é só mais uma homenagem, é um reconhecimento merecido e justo. É o carinho e retribuição de amigos, do poder público e da sociedade de Bagé a um cidadão que se doou ao bem comum e deixou um importante legado”, comentou.

Viúva de Madruga, Vera Regina Duarte descerrou a placa. “Foi um companheiro de 59 anos e eu só tenho a agradecer a Deus e à família maravilhosa que ele me deixou. Tenho certeza que está neste momento abraçando cada companheiro e amigo que está aqui hoje”, disse.

Organizadora do ato, a assessora de Relações Institucionais, Sonia Leite, lembrou que Madruga não gostava de homenagens. “Estamos contrariando isso porque ele é merecedor de todos os aplausos. Basta ver quantos segmentos aqui representados hoje, reconhecendo e homenageando sua trajetória”, resumiu.


Perfil
Advogado e tradicionalista, natural do município de Pinheiro Machado, Diogo Madruga Duarte nasceu em 14 de maio de 1935. Personalidade reconhecida no círculo tradicionalista, participou dos trabalhos iniciais de fundação do CTG 93, no município de Bagé, entidade da qual foi patrão no ano de 1975. Antes disso, em 1966 foi patrão do 35 CTG, o primeiro Centro de Tradições Gaúchas, fundado em 1948, em Porto Alegre. Na entidade, exerceu também a função de diretor da invernada artística.

Atuante nas causas sociais e no tradicionalismo gaúcho, foi coordenador das “Quarteadas Sociais”, projeto que teve a primeira intervenção em 1981, na Estância Santa Delfina, no interior de Bagé. O projeto social levava atendimento médico e odontológico, profissionais da área jurídica e policial à comunidade rural.

Além de Bagé e Porto Alegre, Diogo residiu nos municípios de Ijuí e Cachoeira do Sul, locais em que seguiu atuando no Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Foi ainda coordenador da 4ª Região Tradicionalista. A sua participação no MTG não se limitou à coordenadoria, foi ainda conselheiro em diversas gestões e vice-presidente do Congresso Tradicionalista de Carazinho e de Campo Bom.

Apresentador de programas de rádio, Diogo Madruga Duarte foi jurado de importantes festivais nativistas, como Califórnia da Canção Gaúcha, de Uruguaiana; do Sinuelo da Canção Nativa, de São Sepé; da Tertúlia Musical Nativista, de Santa Maria; do Festival da Música Crioula, de Santiago; e ainda presidente do Festival da Barranca, de São Borja. Além do tradicionalismo, Duarte é lembrado na região por ter sido um dos criadores da Descida do Camaquã.

Diogo Madruga Duarte faleceu no ano de 2018, em Bagé.

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