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Segurança

Júri popular absolve acusado de tentativa de homicídio contra irmão

Em 16/12/2021 às 20:11h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Júri popular absolve acusado de tentativa de homicídio contra irmão | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Tiago Rolim de Moura

Um homem de 47 anos foi absolvido pelo júri popular, nesta quinta-feira, dia 16, da acusação de ter tentado matar o próprio irmão, no dia 23 de fevereiro de 2020, por volta das 19h, no Assentamento Conquista do Cerro, zona rural de Candiota.

De acordo com a sentença de pronúncia, na ocasião do fato, "após uma breve discussão de ínfima importância com o seu irmão, ocorrida em frente a casa do denunciado, que entrou na residência e pegou uma carabina e de surpresa efetuou um disparo no peito do ofendido, causando-lhe ferimentos, que o deixou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) durante muitos dias". O delito, ainda conforme a acusação, "foi impelido por motivo fútil, em razão de discussão de ínfima importância entre o denunciado e a vítima, decorrente do destino que dariam a uma ovelha que ambos haviam ganhado como prêmio em uma cancha de bocha, uma vez que aquele queria matar o animal, enquanto que o outro queria mantê-lo vivo".

O crime, segundo consta, "foi cometido, ainda, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois esta foi surpreendida pelo acusado, que, após a discussão, pegou a arma e efetuou disparo contra ele, o que reduziu a defesa. O delito só não se consumou por circunstâncias alheias a vontade do réu, uma vez que, embora tenha sido atingido em região de alta letalidade, e o denunciado tentou efetuar outro disparo, sendo impedido por familiares e foi socorrido e levado ao hospital onde recebeu eficaz atendimento, apesar de ter corrido risco de morte, foi bem atendido e respondeu ao tratamento".

Testemunhas

Foi ouvido a vítima do fato, que enfatizou que o irmão lhe atacou porque discutiram no dia do fato. Ele destacou que ficou paraplégico e que não consegue mais se sustentar e nem prover coisas para os filhos devido à sua deficiência devido ao tiro. “Ele destruiu minha vida e nunca me pediu desculpas pelo fato”, enfatizou.

Foram ouvidas também cinco testemunhas de defesa: um ex-cunhado do réu e da vítima, a irmã, a mãe dos dois, a esposa do acusado e também um funcionário que trabalhava na propriedade do pai da vítima. Todos enfatizaram que a vítima estava envolvida com drogas e que o réu era uma pessoa trabalhadora e não queria que a família tivesse a imagem manchada.

Interrogatório

“Eu moro há 15 anos no Assentamento, sempre fui trabalhador, nunca me envolvi com coisas erradas, drogas e meu irmão, infelizmente, dizia que queria ser o “patrão” das drogas e no dia do fato ele foi armado para a minha casa. Me senti ameaçado e então corri para casa e peguei  a arma e atirei, mas não queria matar, me arrependo do que fiz”, explicou o réu.

Ele ainda destacou que não queria que a imagem do pai e da família dele fosse “suja” com venda de drogas. “Eu estou falando somente a verdade. Ele foi na minha casa armado, só Deus tem o direito de tirar a vida de alguém. Eu não tinha a intenção de matar, eu sou um homem de bem. Estou arrependido, sou trabalhador, não gosto das coisas erradas, eu achei que ia morrer. Ele estava armado e envolvido com drogas”, concluiu.

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