Segurança
Relatório da Polícia Civil conclui que não houve vacinação ilegal em Bagé
por Rochele Barbosa
No começo do processo de vacinação contra a Covid-19, em Bagé, servidores da Prefeitura Municipal foram acusados de favorecimento na imunização. Duas servidoras foram apontadas como “fura fila”, gerando uma série de acusações falsas. Tanto que um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil e, depois de todo o processo de depoimentos e investigação, a conclusão, exposta em um relatório final - divulgado nesta segunda-feira, dia 13, foi que não houve ilegalidade e, portanto, nenhum indiciamento foi encaminhado.
Duas funcionárias da Secretaria Municipal de Saúde (uma que atua no Laboratório Municipal e outra na Vigilância Sanitária) foram apontadas como favorecidas, o que configuraria crime de prevaricação e peculato apropriação. Porém, depois de averiguar e ouvir diversas pessoas envolvidas no processo de vacinação em Bagé, a Polícia Civil entendeu que não houve nenhuma ilegalidade. As duas servidoras foram vacinadas por estarem atuando em órgãos de saúde e, portanto, serem consideradas do grupo prioritário pelo Plano Nacional de Vacinação.
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, comentou a decisão. “Em nenhum momento tivemos dúvida de que este seria o entendimento. Nossa cidade é, desde o princípio, referência em vacinação. São centenas de profissionais sérios envolvidos neste processo, trabalhando diariamente para que nossa população seja imunizada. Este episódio de denúncia de furar a fila foi uma tentativa de desqualificar o trabalho, que é referência, realizado no município, expondo duas profissionais que estavam atuando na linha de frente”, pontuou Divaldo.