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'Eu não me sinto vingada', diz mãe de Ana Carolina após condenação de assassino

Fernanda disse que pena não foi suficiente para diminuir dor pela perda da filha

Em 11/12/2021 às 13:01h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

'Eu não me sinto vingada', diz mãe de Ana Carolina após condenação de assassino | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Oliveira foi sentenciado a mais de 40 anos de reclusão | Divulgação

Douglas de Oliveira, de 31 anos, foi condenado a 41 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado pela morte de Ana Carolina Vinholes de Meneses Morais, menina de 12 anos que foi assassinada em Santana da Boa Vista. O júri aconteceu quinta-feira, dia 9, em Caçapava do Sul. O crime ocorreu no dia 10 de junho de 2020, na casa do homem, que era vizinho da família de Ana Carolina, que era natural de Bagé.

A mãe de Ana Carolina, Fernanda Vinholes, emitiu uma nota ao JM após o julgamento. Segundo ela, o sentença, maior da comarca de Caçapava, foi um alento, mas não o suficiente para diminuir a dor pela perda da filha. “Foi a maior sentença da comarca de Caçapava. O Juiz, os promotores e o meu Advogado, Dr. Daniel Tonetto, foram excelentes, fizeram um trabalho incrível e foram muito empáticos com minha dor. Eu só entrei na sala na hora do meu depoimento e na hora da sentença; eles tiveram todo o cuidado para que eu não precisasse cruzar com o monstro que tirou minha filha amada de mim. Mas durante os últimos seis meses eu e o grupo no qual faço parte, fomos conversar com diversos políticos (vereadores, deputados estadual, federal, governador, e por aí vai...), e minha pergunta sempre é: O que é justiça nesse país? É um psicopata matar uma criança inocente, pegar 30 ou 40 anos de prisão, mas a porcaria de legislação brasileira falar que esse assassino pode cumprir uma parte e ir para 'prisão domiciliar', ou ir 'passar as festas com a família' ou pior, 'ter a redução da pena'...Isso pra mim não é justiça, é palhaçada. E se houvesse ao menos um político que se prestasse a fazer uma pesquisa com números de reincidência desses mesmos que têm esses benefícios concedidos, e lutasse pra mudar essa vergonhosa realidade, o Brasil não teria esses números alarmantes de feminicidios", descreveu.

Em um trecho, ela desabafou: "Então eu não me sinto vingada não, porque essa legislação brasileira, é uma palhaçada, e só serve pra beneficiar bandidos e assassinos. Se eu soubesse, e tenho certeza que se qualquer outra mãe soubesse da existência de um psicopata nas redondezas de suas casas, não deixaríamos nossos filhos sair. No caso da minha filha, estava a pouco tempo em Santana da Boa Vista, a professora de Português e a vizinha da frente que indicaram a tal costureira, que era menos de uma quadra de nossa casa, só 'esqueceram' de avisar sobre o filho drogado e pedófilo. O poder público faz a sua parte da melhor maneira no enfrentamento contra esses crimes, mas a sociedade precisa se conscientizar que TODOS precisam ajudar nessa luta".

E completou: "Faço parte do comitê de combate a Violência contra mulheres e meninas, do Grupo Mulheres do Brasil núcleo Bagé, no domingo que passou, dia 5/12, fizemos uma caminhada pelo Fim da violência contra Mulheres e Meninas, tem muitas formas da sociedade se envolver e entrar nessa luta também, basta querer”.

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