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Fogo Cruzado

Obra da barragem da Arvorezinha terá cronograma de quatro anos

Em 09/12/2021 às 08:50h

por Redação JM

Obra da barragem da Arvorezinha terá cronograma de quatro anos | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Yuri Cougo Dias

Aguardando a liberação financeira para início, a obra da barragem da Arvorezinha, em Bagé, envolve um cronograma de 48 meses. Metade será executado pelo Exército. Parte do empreendimento será terceirizado, conforme destacado pelo coronel Andrade, do 4º Grupamento de Engenharia do Exército, com sede em Porto Alegre, durante agenda do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, em visita à área de trabalho do empreendimento, na terça-feira, 7.

Os extratos dos convênios assinados entre a Prefeitura de Bagé e o Ministério da Defesa, para execução das obras de engenharia remanescentes da barragem, foram publicados na semana passada. Em breve discurso, o coronel Andrade detalhou aspectos técnicos da obra, destacando que o primeiro passo consiste em construir um desvio do Piraizinho. O prazo para conclusão do empreendimento está associado à logística.

O 1º Batalhão Ferroviário de Lages, Santa Catarina, será o responsável pelos trabalhos. A distância do batalhão, associada a atuação de parte do efetivo na duplicação da BR 116, influenciam no cronograma da barragem da Arvorezinha. O Exército deve terceirizar a construção do vertedouro, do canal de aproximação e de uma ponte, o que representa metade da obra.

Liberação dos recursos
O secretário municipal de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos, Ronaldo Hoesel, destaca que um documento deve ser entregue ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) até o final da semana, viabilizando a liberação dos recursos já aprovados. Hoesel destaca que o município conta com a outorga da água e licenças ambientais em dia. “Não temos nenhum tipo de problema para a liberação da obra. Temos os convênios assinados com o Exército. A barragem já foi entregue para o Exército. Aguardamos agora que o MDR libere a primeira parte dos recursos", destaca.

Mais de 200 audiências
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, afirma que a obra da barragem foi pauta de 212 audiências desde 2017. “Quando assumi a Prefeitura, assumi esta obra. Na grande maioria das audiências, ouvia que era para desistir e devolver o dinheiro. Foi o que mais houve em Brasília. Até que o presidente Bolsonaro resolveu vir a Bagé”, disse.

Divaldo relembrou que, na véspera da agenda do presidente em Bagé, no ano passado, havia solicitado ao vice-presidente para que apresentasse, ao então Comandante do Exército, general Pujol, um pedido para que o Exército assumisse a obra. “Na volta de Brasília, com o presidente Bolsonaro, pedi para que intercedesse pela nossa cidade. Nesta engenharia política, quando ele ligou para o Pujol, o general já sabia do assunto, porque Mourão já havia falado, e fomos avançando no projeto”, detalhou.

O chefe do Executivo avalia que a atuação do Exército será decisiva. “Sabíamos que só tínhamos um caminho, que era cumprir os protocolos para que o Exército assumisse essa missão, porque o histórico dessa obra é péssimo e apenas uma instituição com credibilidade poderia tocá-la. E não tem problema que eu não vá entregar a obra, e que ela seja entregue pelo meu sucessor. Eu quero é para minha cidade”, disse.

Solução para demanda histórica
Mourão revelou que, em 2014, quando assumiu o Comando Militar do Sul, a barragem da Arvorezinha entrou em sua agenda pela primeira vez. “A obra fazia menos de um ano que havia sido embargada. Algumas lideranças do município me procuraram para que o Exército assumisse. Levou sete anos para que a agente conseguisse montar um arcabouço, que é extremamente complexo. Qualquer entidade, para fazer avançar um projeto, tem uma série de obstáculos por conta do nosso arcabouço jurídico. O problema tem solução simples, mas não é fácil”, definiu.

O vice-presidente considerou positivo o fato das licitações estarem prontas, destacando aspectos que refletem no cronograma da obra. “Muitos podem pensar que 48 meses é um prazo longo. Gostaria de explicar que os desdobramentos da engenharia do Exército, em termos de engenharia de construção, têm sua massa nas regiões Norte e Nordeste, as menos assistidas e que mais necessitam de obras de infraestrutura”, pontuou.

Mourão também demonstrou conhecer a realidade hídrica da região, recordando visitas a casa de sua avó materna, na década de 1970, quando convivia com os racionamentos de água. “Lembro que muitas residências tinham poço. Esta barragem será a solução para um problema histórico. Espero que o sucessor de Divaldo receba esta barragem daqui a quatro anos”, enfatizou.

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