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Cidade

Patrono da Feira do Livro divulga atividades

“Pretendo receber as pessoas pilchado", adianta Moreira

Em 27/11/2021 às 14:21h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Patrono da Feira do Livro divulga atividades | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Lívia Monteiro

O 1º Festival Literário Cultural (Flic), que acontecerá de 8 a 12 de dezembro, no Largo do Centro Administrativo, em Bagé, irá reunir literatura, cultura e a tradição em um só evento. Com o tema Recomeço, a edição reúne o 12º Canto Sem Fronteira, a 23ª Feira do Livro e 19º Shams-Mai.  O  patrono será o poeta, escritor, compositor e radialista Severino Rudes Moreira, 67 anos, que já começou visitar a imprensa para divulgação das atividades.

Rudes é natural de Santana da Boa Vista e reside há vários anos em Candiota. O patrono tem quatro discos gravados e mais de 100 músicas de sua autoria, além de possuir um acervo com mais de 50 prêmios entre festivais, concursos de poesia, causos, entre outros. Em 2019, recebeu o título de Cidadão Bajeense pelos serviços prestados à cultura gaúcha.

O escritor, que tem na sua origem as lides campeiras, afirma que irá participar de todas as atividades da feira. Ele está percorrendo rádios e jornais para realizar a divulgação e afirma que a expectativa para o evento é muito grande. “Pretendo receber as pessoas pilchado. Quem for na Feira vai encontrar uma pessoa simples”, disse. Rudes adianta que já entrou em contato com vários amigos escritores para que participem da iniciativa.

Conforme o secretário de Cultura e Turismo, João Schardosim, o Flic é a retomada dos grandes eventos que são importantes para a cidade. Ele destaca que a Prefeitura está realizando sozinha o evento e com custo praticamente zero. Com isso, foi possível dar incentivo aos livreiros locais, sem a efetivação de nenhuma cobrança. “Isso abre uma margem grande de descontos nos livros e dará rotatividade as obras”, comenta.

Schardosim ressalta que, além de todas as atividades previstas, o patrono também será diferenciado, porque irá utilizar a pilcha gaúcha durante toda a programação. “O Flic vem para unir todos esses agentes culturais”, enfatiza. Ele salienta que o festival irá trazer alegria, lazer e arte, não só para o público bajeense, mas também para os turistas. “Que as pessoas possam conhecer um pouco da nossa cultura, que é tão rica e está sendo cada vez mais valorizada”, reforça.  

Segundo Schardosim, a programação conta com mais de 70 atividades entre oficinas, sessão de autógrafos, apresentação de curtas, visitação de escolas e Sarau. O Festival irá contar 12 estandes,  tenda pavilhão, Espaço VIP e dois  palcos. Também está previsto o show com Joca Martins,  feiras de artesanato, e a participação da Apatur com a produção de espumantes e azeites. No local, haverá praça de alimentação.

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