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por Melissa Louçan
PIB do Rio Grande do Sul cresceu 1,1% em 2019
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul teve alta de 1,1% em 2019 e atingiu o valor de R$ 482,46 bilhões. A taxa ficou abaixo da registrada no Brasil, que foi de 1,2%. A participação no PIB do país em 2019 manteve-se em 6,5%, fazendo com que o Estado permanecesse na quarta posição do ranking nacional, atrás de São Paulo (31,8%), Rio de Janeiro (10,6%) e Minas Gerais (8,8%) e à frente do Paraná (6,3%) e de Santa Catarina (4,4%).
As informações divulgadas sexta-feira, 12, fazem parte do Sistema de Contas Regionais 2019, que agrega novos dados, mais amplos e detalhados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de outras fontes, além de revisar, no caso do Rio Grande do Sul, o PIB Trimestral. O trabalho é elaborado anualmente pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). No Rio Grande do Sul, o trabalho é realizado em conjunto com o Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).
A alta do PIB do Rio Grande do Sul foi decorrente do crescimento de 3% da agropecuária, de 0,2% da indústria e de 0,8% dos serviços. Na agropecuária, a agricultura apresentou variação de 4,1%, consequência da expansão observada na produção de soja, de fumo e de culturas da lavoura temporária. Na pecuária, a variação foi nula (0%).
Na indústria, a performance positiva foi explicada pelo crescimento da indústria de transformação (0,5%) e da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (0,2%). Nos serviços, o crescimento em volume foi influenciado pelas atividades imobiliárias (3,6%), atividades financeiras, seguros e serviços relacionados (3,7%), informação e comunicação (6,3%) e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (0,7%).
A estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) dos grandes setores passou por pequenas alterações entre 2018 e 2019, com queda da participação da agropecuária (de 8,98% para 8,63%) e pequeno aumento na participação da indústria, de 22,44% para 22,53%, e dos serviços, que passaram de 68,59% para 68,84%. A atividade com maior crescimento absoluto na participação do VAB foi a de informação e comunicação (de 2,64% em 2018 para 3,08% em 2018). Comércio teve a maior queda na participação, passando de 14,46% em 2018 para 13,07% em 2019.