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Cidade

Bajeenses optam por opções mais baratas de alimento devido ao preço elevado da carne bovina

Em 19/10/2021 às 13:00h

por Redação JM

Bajeenses optam por opções mais baratas de alimento devido ao preço elevado da carne bovina | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Silva precisou reajustar em R$ 1 o preço do churrasquinho | Foto: Mariana Muza

Por Mariana Muza e Sabrina Monteiro

Acadêmicas de Jornalismo da Urcamp

 


A pandemia ocasionou diversos prejuízos para a população, a perda do emprego aliado à dificuldade financeira, aumento do preço dos insumos e, também, a dificuldade na segurança alimentar. O famoso arroz, feijão e um pedaço de carne, que é comum no prato do brasileiro, sofreu uma adaptação. Isso porque o preço de carne bovina subiu. Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no acumulado de 12 meses, houve uma alta de 35,21%. Os bajeenses, assim como o restante dos brasileiros, sentiram a mudança no preço da carne, tendo que optar por opções mais baratas na sua alimentação, como, por exemplo, o ovo de galinha.

 

Emanuel Francisco Messias, de 77 anos, disse que diminuiu o consumo de carne para uma vez na semana. “Antes da pandemia era quase todos os dias e agora não dá. Tem que ser conforme podemos, não tem como comer carne todos os dias”, relata. O taxista ressaltou que optava por frango ou ovo como uma opção mais barata, mas com o aumento no preço, também deixou de consumir. “Vou no açougue ou mercado, tiro a foto da carne e do frango e vou embora, não precisa comprar”, brinca.

Carmen Terezinha, de 55 anos, ressalta que, antes da pandemia, a qualidade de vida era melhor. “Em vez de melhorar e baixar os preços das coisas para as pessoas se defenderem, não, as pessoas estão passando fome, vemos na televisão o povo sem comida e gás de cozinha”, comenta. Segundo a dona de casa, ela recebeu o auxílio emergencial, que contribuiu para comprar o básico da alimentação familiar, mas com a diminuição do repasse, as coisas voltaram a ficar difíceis.

Além da população, os ambulantes e estabelecimentos que trabalham com carne também precisaram se adaptar ao aumento de preço. O vendedor de churrasquinho, Ubirajara da Silva, 62 anos, aumentou em R$ 1 o preço da sua mercadoria. Há 15 anos vendendo na Praça da Estação, ele conta que nunca tinha subido de forma brusca o valor, mas com a alta da carne bovina, não teve opção. Com a pandemia, ficou dois meses parado, o que dificultou as finanças. Mesmo vendendo churrasco, em casa, da Silva come mais frango e ovo, por conta dos valores. “Todo mundo passou por dificuldades, parei durante 60 dias e não recebi nada, nem o auxílio emergencial tive direito”, destaca.

O proprietário de uma hamburgueria, Danilo Maurente Veiga Guirão, salienta que o salário não diminuiu, mas a margem de lucro sim. “Tentamos segurar o máximo possível para não aumentar os preços, justamente para não ter uma perda muito grande de clientes. Com certeza os clientes diminuíram, acho que muitos optaram por, de repente, lanches e hambúrgueres mais baratos, ou por outra opção”, analisa.

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