Região
Número de beneficiários do Bolsa Família aumenta em três cidades da região
por Redação JM
Em oito meses, 187 novos beneficiários receberam recursos do Bolsa Família em três cidades da região: Aceguá, Dom Pedrito e Lavras do Sul. O maior crescimento no número de benefícios foi verificado no município de Dom Pedrito, totalizando 144 novos cadastros do programa de transferência de renda.
Entre janeiro e agosto, de acordo com dados da Controladoria-Geral da União (CGU), 2.355 beneficiários receberam valores do Bolsa Família no município. As transferências totalizam R$ 2.422.270 no período. Em 2020, a programa alcançou 2.211 beneficiários, transferindo R$ 3.860.861 em 12 meses.
Em Lavras do Sul, 426 beneficiários já receberam valores do Bolsa Família em 2021, totalizando R$ 482.090 em transferências. No ano passado, o programa alcançou 393 beneficiários, representando um total R$ 777.855 em transferências. Em Aceguá, 202 beneficiários receberam, juntos, um total R$ 350.525 em oitos meses, dez a mais do que o número total de beneficiários alcançados no ano passado.
Criado em 2003, o Bolsa Família está vinculado à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania. O Ministério da Cidadania é o responsável pelo programa e a Caixa Econômica Federal é o agente que executa os pagamentos. A gestão é descentralizada. União, estados e municípios têm atribuições na execução.
O Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza. Podem fazer parte do programa todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais e famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
Quem recebe Bolsa Família precisa manter um cadastro atualizado para continuar a receber. Mudanças na situação da família devem ser informadas no setor responsável pelo Cadastro Único/Bolsa Família na cidade em que a família mora. Também existem condicionalidades para viabilizar o pagamento. Na área da educação, a frequência escolar deve ser de, pelo menos, 85% das aulas para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e de 75% para jovens de 16 e 17 anos, durante o período letivo.