Região

Candiota é o único município da região que não teve notificação de Aedes Aegypti

Em 29/07/2021 às 11:20h

por Jaqueline Muza

O  Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS) publicou, nesta semana, o informativo epdemiológico referente à semana de 11 a 17 de julho, citando os municipios que têm infestação de Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre amarela. Na região, apenas Candiota não registrou nenhum foco no período. Por outro lado, Bagé, Aceguá, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul já tiveram notificações de casos.

No RS, foram registrados 13.275 casos suspeitos de Dengue, 8.503 casos confirmados, sendo 8.310 casos autóctones, 4.408 foram descartados e 131 continuam aguardando investigação

Em Candiota, o serviço de monitoramento dos focos é realizado por três pessoas. Conforme a coordenadora da Vigilância Sanitária do município, Cristiane Leivas, são realizados, semanalmente, o controle dos Pontos de Armadilhas PA's e, quinzenalmente, o controle dos pontos estratégicos como borracharias e sucatas. “Nesses pontos nós fizemos a eliminação de alguns criadouros e o tratamento com larvicidas. Também realizamos ações preventivas em alguns locais pedindo a remoção de pneus, por exemplo”, ressalta.

Em Bagé, o trabalho de combate ao mosquito segue a pleno, inclusive ao longo do inverno. Conforme o coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, o município já é considerado como local infectado há muitos anos. Ele salienta que a eliminação de focos é constante e é realizado o monitoramento nos pontos estratégicos e também o Levantamento de Indíce Rápido (Lira). “Não temos nenhum caso positivo, somente focos do mosquito”, relata.

Segundo Geraldo, existia a crença de que o mosquito morria no inverno, mas isso não acontece mais. Inclusive, diz ele, neste período, estão sendo monitorados os bairros Castro Alves e Vila Gaúcha, onde no último levantamento apresentou aumento de focos. “Normalmente, os bairros com mais concentração são o Getúlio Vargas, Centro e São Judas”, ressalta.

Gomes pede que as pessoas cuidem seus pátios e locais onde possa haver concentração de larvas do mosquito para não aumentar a infestação.