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Bagé necessita de seu índio Ibagé

por Dilce Helena Alves Aguzzi | Psicóloga clínica

Em 24/07/2021 às 04:03h

por Redação JM

O índio Ibagé representa todo apanhado das histórias contadas de geração em geração a respeito de nossa cultura e relação com a natureza, a sabedoria para enfrentar os rigores do clima, as mitologias para explicar o inefável e tantas outras vivencias armazenadas em nosso imaginário popular desde que há seres humanos vivendo por aqui.

O índio Ibagé é nossa imagem arquetípica e como tal representa nossa forma de viver e enfrentar os desafios da existência entre os cerros de nossa aldeia.

Os arquétipos habitam o inconsciente coletivo e afloram povoando nosso repertório de ações frente os desafios da vida, se manifestam nas diferentes faces da arte, na cultura, nas inspirações religiosas, nos usos e costumes de um povo.

O índio Ibagé é um e ao mesmo tempo muitos, é indivíduo e coletividade. É guerreiro e altivo, é humilde e introspectivo. É jovem impetuoso e é também idoso, centenário, sapiente.  É pajé dominando a cura através de ervas e infusões. É cada um que contempla o céu cinza chumbo num dia frio de inverno ou no por do sol encontrando calor, aconchego e companhia no mate. É a avó que reconta as histórias que ouviu de seus avós, é aquele que reza ao acordar e faz uma cruz de sal durante a tormenta de um temporal.

 O velho Ibajé vive em cada um de nós quando queremos liberdade, quando mudamos, quando insistimos num ideal e quando precisamos ficar a sós para curar as feridas resultantes de uma batalha perdida. O índio vive em nós quando damos vida a uma tradição familiar, quando abençoamos um filho no silêncio da madrugada e também em cada criança que inventa um novo brincar, que pinta a pele, dança ou sente a amizade na presença dos animais.

A presença ainda que fantástica ou imaginária desse Ibagé nos ancora em nosso lar, nosso espaço externo, alargado por morros e planícies. Esse espectro ancestral presente no mundo interno e individual, inspira dando sentido em recomeçar, confiança, intuição e fibra para organizar a vida e os legados que queremos deixar a nossos descendentes.

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