Cidade
Exposição Street Art e projeto das Gelotecas são lançados na Casa de Cultura
por Redação JM
A Casa de Cultura Pedro Wayne foi palco, na segunda-feira, dia 12, de duas atividades alusivas à programação da Semana de Bagé. Uma delas foi o lançamento da Feira de Street Art, que reúne roupas e objetos customizados por artistas locais. E, em um segundo momento, foi feito o lançamento do projeto das Gelotecas, que serão instaladas em pontos estratégicos da cidade.
A exposição da Feira Street Art vai permanecer na Casa de Cultura ao longo da semana e o local está aberto à visitação. É exigido o uso de máscara e a higienização das mãos com álcool em gel. “Sejam a cultura, não basta a gente participar. Esse é o momento que a gente abre o Governo de Bagé, que a gente abre a Casa de Cultura para pessoas como vocês que não tiveram tantas oportunidades”, disse o secretário de Cultura e Turismo, João Schardosim, aos artistas que expõem seus trabalhos no local.
O projeto das Gelotecas, por sua vez, tem como propósito incentivar e disponibilizar o acesso à leitura. Geladeiras antigas foram restauradas e pintadas para abrigar livros serão colocadas em alguns pontos da cidade para que a população possa ler as obras. Após a leitura, os livros devem ser novamente colocados nas Gelotecas. Também é possível que novos livros sejam doados aos espaços. Cada geladeira foi pintada com alguma inspiração e quatro delas levam nomes importantes da cultura bageense, representantes do Grupo de Bagé: Danúbio Gonçalves, Glênio Bianchetti, Carlos Scliar e Glauco Rodrigues.
“Essa gente, o mundo conhece eles. Pessoas que viveram em Bagé nos anos 40 fazendo arte. E que foram reconhecidos. Gostaria de fazer referência a esses pintores porque o que eles fizeram foram atos heroicos. Tiveram ajuda do Pedro Wayne que ajudava todos os artistas de Bagé, seja da literatura, da pintura, do teatro. O Pedro Wayne realmente era um pai dos artistas”, comentou durante o evento o escritor e roteirista, Gladimir Aguzzi.
Outras duas Gelotecas lembram a natureza e a bandeira do movimento LGBTQIA +. “Quanto mais a gente puder levantar bandeiras melhor. A ideia das geladeiras é você passar por elas e se identificar”, explicou o artista responsável pelas pinturas, Hyra Farias.