Urcamp
Estudo Culturais e a Cibercultura
por Redação JM
por Mariana Garcia
Acadêmica de História da Urcamp
Maria Manuel Baptista diz que os estudos culturais destacam-se por buscar significado entre as relações culturais e a sua disseminação na sociedade contemporânea. Estão articulados em diversas disciplinas, temos o contato com os estudos culturais desde pequenos, já que também estão presentes na comunicação, na teoria social, na literária e nos mais diversos campos sociais.
Mas o que é cultura? Stuart Hall procura entender a cultura como um espaço de disputa entre discursos e representações sociais, ou seja, as práticas cotidianas fazem parte da cultura dos indivíduos, classes e grupos sociais e que são elementos que constituem a identidade individual e comunitária.
Um exemplo muito fácil de compreendermos os estudos culturais é a cibercultura. Desde que começamos a enfrentar a pandemia Covid-19 ocupamos um espaço significativo no ciberespaço, isto é: começamos a interagir mais com os meios tecnológicos. Por exemplo, a plataforma de streaming Netflix ultrapassou 200 milhões de assinantes neste ano de pandemia.
Pensemos quantos desses assinantes assistiram as mesmas coisas, muitos. Logo, grande maioria pode estar inserida em algum grupo social específico, já que quando assistimos algo de certa forma estamos sendo intimidados a tomar um posicionamento - gostar ou não e até mesmo ficar indiferente. E isso faz parte da cultura. Essa comunicação pode dar-se através de diferentes grupos do Facebook, Telegram, Twitter, com diversas discussões. O lugar onde acontece é indiferente, porque de qualquer forma na maioria das vezes é no ciberespaço.
Quando fazemos parte deste espaço estamos sujeitos a consumir variados tipos de conteúdos já que o ciberespaço tem uma grande oferta de anúncios e propagandas. Só basta saber aproveitá-los.