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Esportes

Casa dividida: irmãos se enfrentarão no Ba-Gua Juvenil

Em 26/06/2021 às 10:00h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

Casa dividida: irmãos se enfrentarão no Ba-Gua Juvenil | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Jovens disputarão título da cidade na categoria sub-17 - Foto: Yuri Cougo Dias

Vários elementos compõem o Ba-Gua Juvenil. A ausência de clássicos nas últimas temporadas; a denominação do troféu de Luiz Henrique Lamadril; a visibilidade das categorias de base e um aquecimento para o segundo semestre, que promete ser agitado no futebol local. E em meio a todo esse contexto, uma história chama a atenção, quando a rivalidade divide, até mesmo, os lares familiares. É o caso dos jovens Gabriel Peres Esteves, 17 anos (Guarany), e Guilherme Pires Esteves, 15 anos (Bagé), que duelarão pelo título citadino da categoria sub-17.

O citadino será em jogo único, nesta terça-feira (30), às 15h, no estádio Pedra Moura. Em caso de empate, o campeão será conhecido nos pênaltis. Vale ressaltar que, em razão da pandemia, o confrontos acontecerá com portões fechados. O jogo conta com a parceria da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e será alusivo, também, aos 210 anos da Rainha da Fronteira, a serem completados em julho.

Rivais no campo, mas juntos no mesmo sonho

Por mais que estejam em lados diferentes da cidade, a rivalidade não passa do ambiente de dentro de campo. Mas, é claro que as tradicionais cornetas não faltam dentro de casa. Ambos compartilham o mesmo sonho, que é se tornar um jogador profissional. Sonho, aliás, que alimenta vários dos jovens que irão atuar no Ba-Gua Juvenil. Obviamente, todos querem vencer, mas, independente do resultado, o desejo é que este duelo valorize as categorias de base, seja da dupla Ba-Gua ou dos projetos que são realizados nos bairros. Segue, então, a história dos personagens da reportagem.

Meio-campista, Guilherme deu os primeiros pontapés na escola Gabriela Mistral. Aluno do professor Andriane Padilha, que foi preparador físico da dupla Ba-Gua, participou, em 2018, de um amistoso entre o time do colégio com a escolinha do Bagé, comandada por Paulino Ximendes. E o jovem saiu vitorioso no confronto. Encantado pela estrutura, pediu ao pai, Bruno Esteves, para ingressar na escolinha jalde-negra.

E assim iniciou o vínculo de Guilherme com o Abelhão. Na escolinha, permanece até 2020, quando foi promovido para a categoria sub-17, comandada por Totonho Padilha. “Eu era acostumado com o society, onde jogávamos pela escolinha. No campo de 11, a situação é bem diferente. Mas estou gostando muito e me desenvolvendo com os treinamentos”, relata.

Embora seja mais velho, Gabriel não tinha a mesma obsessão por futebol. Mas vendo a movimentação do mano, também decidiu calçar as chuteiras. Entretanto, o destino o levou para o bairro Estrela D’alva. O trajeto começou em 2018, na sub-13 da Stand. Depois, foi para o projeto da Arena das Estrelas, realizado em parceria com o Guarany e, em seguida, participou da transição para o ex-zagueiro Renato Martins, que assumiu a base alvirrubra, como um projeto próprio do clube. Em meio à pandemia, os treinamentos do Guarany paralisaram e, por isso, teve uma rápida passagem, também, pelo Bagé.

E foi com Martins que Gabriel teve seu aprimoramento técnico e tático. Zagueiro de origem, tem atuado como lateral direito no Índio, por sugestão do treinador. “Antes disso, peguei muita bagagem com o Son (ex-atleta, um dos responsáveis pelo projeto da Stand). E como o Renato foi jogador de defesa, me passa muitas dicas e segurança. Estou gostando muito de trabalhar com ele”, argumenta.

No meio dos dois, quem fica mais dividido é o pai, Bruno Esteves. Embora seja jalde-negro de coração, Bruno vai ter que torcer pelos dois, que estarão com camisas rivais, mas que dividem o mesmo sonho. “Há um clássico em disputa, mas é algo sadio, pois o objetivo maior é a valorização das categorias de base. Eles estão bem focados nos seus objetivos e sonham, juntos de vários meninos. Torcemos por todos eles”, finaliza.

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