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Região

Previsão é que dez quilômetros da Bagé-Lavras sejam pavimentados ainda em 2021

Em 15/06/2021 às 09:45h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Previsão é que dez quilômetros da Bagé-Lavras sejam pavimentados ainda em 2021 | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Projeção é do programa Avançar, lançado pelo Estado | Foto: ArquivoJM

Após mais de 30 anos de espera, a pavimentação entre Torquato Severo e Bagé, a RSC-473, pode sair do papel até o ano 2022. O investimento de R$ 35,34 milhões foi anunciado pelo governo do Estado dentro do cronograma do programa Avançar, lançado pelo governador Eduardo Leite, do PSDB, na quarta-feira, 9. O trecho tem 22,7 quilômetros e liga a localidade até BR-293. Torquato Severo é um distrito do município de Dom Pedrito e possui cerca de 700 habitantes.

Na estrada, o trânsito intenso registra desde caminhões, que escoam a produção, e veículos da Saúde que transportam a população que precisa realizar exames médicos e consultas em Bagé. No trecho, ainda há uma escola de Ensino Médio, a Risoleta de Quadros, que atende cerca de 30 alunos.

 A obra chegou a receber investimentos 2012, no governo de Tarso Genro, mas depois disso ficou parada por vários anos, recebendo apenas manutenção e patrolamento, que foram considerados insuficientes. Ao longo do tempo, foram realizadas várias manifestações e bloqueios de produtores e moradores pedindo a retomada. De acordo com informações do Programa Avançar, será realizada uma repactuação contratual com a Construtora Sultepa e o orçamento previsto para 2021 é de R$ 14.702.000 para execução de dez quilômetros. Após, devem ser aplicados mais R$ 20.638.000, para 2022, para os 12,7 km restantes.

Mesmo com o anúncio, moradores e condutores que utilizam a estrada ainda estão descrentes com a pavimentação. Porém, alguns  renovam as esperanças pela pavimentação da estrada.

Um dos moradores e lutadores para que a pavimentação saia do papel é o produtor e advogado Luis Diego Soares. Ele salienta que é difícil quantificar o número de pessoas beneficiadas com a obra, pois abrange muita gente. “Os lavrenses estudantes e usuários do sistema de Saúde aqui em Bagé, os produtores rurais e os próprios moradores da beira da estrada irão usufruir da melhoria”, destaca.

Soares salienta que ficou muito feliz com a notícia, mas aponta precaução na expectativa, em virtude das promessas anteriores que acabaram não concretizadas. “Eu que, junto com minha família, uso a estrada para produzir, sei das dificuldades de trafegar na via. Estraga carro, encarece frete, entre outras coisas”, relata.

O advogado ressalta, por outro lado, que com o asfaltamento do trecho previsto, deve melhorar muito a vida da população local, mas é preciso seguir cobrando melhores condições para o restante da estrada, até Lavras do Sul e São Gabriel. Soares, que foi secretário de Segurança e Mobilidade na primeira gestão de Divaldo Lara, em Bagé, chegou a encaminhar um pedido de parceria com o Exército para a Secretaria de Logística e Transporte do Estado, visto que a via também é utilizada por soldados com destino ao campo de instrução do Ibaré.

Segundo informações da assessoria de Comunicação do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem, a retomada da obra será definida de acordo a disponibilidade de recursos do governo do Estado. Ou seja, apesar do anúncio, ainda é preciso aguardar novos trâmites.

Capatazias

A situação precária da Bagé-Lavras já é conhecida da população e várias vezes moradores das localidades de Torquato Severo, Rincão dos Soares, Tabuleiro e Três Vendas ficaram sem condições de trafegar entre Bagé e Lavras do Sul. De acordo com informações do portal de noticias Expresso Pampa, há 30 anos, existiam duas capatazias do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), uma próxima à Rainha da Fronteira e outra na localidade de Três Vendas. A população da época lembra que, nesse período, existia uma estrada com real condições de tráfego.

Além da estrada Bagé-Lavras, o governo estadual anunciou um investimento de R$ 3 milhões para asfaltamento de um trecho 12,85 quilômetros na RS-647, que liga a RS-153 à Colônia Nova, em Aceguá.

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