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Urcamp

Marcelo Canellas fala sobre trajetória e formas de fazer Jornalismo nos dias atuais

Em 14/06/2021 às 22:18h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Marcelo Canellas fala sobre trajetória e formas de fazer Jornalismo nos dias atuais | Urcamp | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Chrystian Ribeiro/Ascom

 

Um bate-papo descontraído com o repórter especial e premiado da Rede Globo, Marcelo Canellas, marcou a abertura dos 25 anos do curso de Jornalismo da Urcamp, nesta segunda-feira, dia 14. O profissional falou sobre o tema “Jornalismo do Invisível”, contando experiências dos seus 33 anos de formação. A abertura do evento virtual teve a participação da reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, da pró-reitora Acadêmica, Virginia Paiva Dreux, e dos professores do curso.

Lia deu as boas-vindas ao jornalista e falou da importância do curso e da experiência de transformação nesses 25 anos e, principalmente, nesse momento de pandemia. Ela salientou que os estudantes da Urcamp têm a possibilidade de desenvolver projetos reais, mesmo com o ensino virtualizado.

Canellas é gaúcho, de  Passo Fundo, formado pela Universidade Federal de Santa Maria, em 1987. Ele traz, no currículo, mais de 40 prêmios nacionais e internacionais pelas reportagens de cunho social, justamente com enfoque em populações marginalizadas e em situação de vulnerabilidade.

Durante o bate-papo, Canellas contou sobre as reportagens que marcaram sua carreira e, principalmente, da história de uma lavadeira, Maria Rita, que após sua entrevista que foi ao ar em maio de 2001, no Jornal Nacional, morreu devido à desnutrição, e também de Chico Feitosa, um ribeirinho do Rio Xingu que, com mais de 80 anos, não tinha nenhum documento de identificação.

Canellas ainda comentou sobre a situação do país e a forma como governos tratam os jornalistas, em especial o atual. Segundo o repórter, o Brasil está voltando à situação de vulnerabilidade social de  20 anos atrás. “Estamos vivendo um momento de crise econômica sanitária e política fabricada pelo presidente da República”, afirmou.

O jornalista fez, também, um relato dos ataques que a imprensa tem sofrido e o estado de intimidação provocado pelo governo federal. “O governo é uma ameaça da democracia. É autoritário e vê nos jornalistas seus inimigos”, criticou.

Para o profissional, por outro lado, a pandemia mostrou que é possível fazer Jornalismo e contar histórias “sem sujar o sapato”. Mas afirmou que é preciso ter uma relação de parceria com as fontes que hoje auxiliam com imagens. “A melhor forma de fazer Jornalismo e contar histórias é se colocar no papel de interlocutor”, ressalta.

Para Canellas, o jornalista é questionador, contestador e curioso, mas, acima de tudo, é um cidadão e tem o direito de se indignar com a situação do País. “Tudo que está injusto é o que vira proposta de reportagem. O personagem é a alma da história”, destaca.

O jornalista afirmou, ainda, que o papel da academia é muito importante e está sempre disposto a participar dos debates porque o faz pensar. Ele finalizou aconselhando os futuros profissionais a se divertirem com a melhor profissão do mundo. “Se deixem surpreender pela vida”, frisa.

O bate-papo foi mediado pelo coordenador do curso deo Jornalismo da Urcamp, Glauber Pereira, que, após a apresentação de Canellas, conduziu um debate sobre a profissão.

Trajetória

Entre as reportagens mais marcantes de Canellas, estão a série sobre exploração do trabalho infantil no Nordeste e a exploração sexual de menores, ambas de 1997; a série Fome, de 2001 - uma das séries mais premiadas do telejornalismo brasileiro pela qual recebeu o Ayrton Senna de Jornalismo, o Barbosa Lima Sobrinho, o Imprensa Embratel, o Vladimir Herzog na categoria de documentário e a medalha ao mérito da ONU (Organização das Nações Unidas). Atualmente, Canellas atua em reportagens do Fantástico.

 

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