Esportes
Dia do Goleiro e o trabalho da R1 Goalkeeper
por Yuri Cougo Dias
Acompanhando uma tendência internacional das principais escolas, futebol brasileiro vem passando por várias mudanças na utilização do goleiro no jogo. Consequentemente, os treinamentos sofreram várias ampliações, o que exige cada vez mais disciplina dos atletas e aprimoramento dos preparadores de goleiros. Nesta segunda-feira, celebra-se o Dia do Goleiro, aquele que é o primeiro a chega e o último sair do campo. Que carrega o time nas costas em muitas vitórias, mas que também acaba sendo sacramentado pelas derrotas. Devido a tamanha responsabilidade, desde dezembro de 2020, Bagé conta com uma escola especializada no treinamento dos ditos “arqueiros”: a R1 Goalkeeper.
O time responsável tem experiência no assunto. Na coordenação geral, Rafael Carvalho, ex-atleta profissional; formado em Educação Física e preparador de goleiros da base do Palmeiras, com passagem, também, pela base do Grêmio. Na condição de coordenador técnico, Dodô Patron, ex-goleiro da dupla Ba-Gua; formado em Educação Física; professor da escola de futsal Arena das Estrelas e atleta semi-profissional de futsal no Uruguai.
Também há o treinador de goleiros Douglas Luiz, ex-atleta profissional e preparador de goleiros do Bagé, entre 2017 e 2020. Por fim, Josemar Fernandes, ex-atleta profissional; preparador de goleiros na Arena das Estrelas; acadêmico de Educação Física e do curso de treinador do Sindicato dos Treinadores Profissionais do Rio Grande do Sul (STPERS). O projeto também conta com as parcerias do psicólogo esportivo Renê Rodrigues; o nutricionista esportivo João Luís Gervásio e o fisioterapeuta Sérgio Rodrigues.
Conforme Patron, atualmente, cerca de 50 alunos estão matriculados na escola. Entre homens e mulheres, as faixas etárias são diversas, desde crianças até veteranos. A ideia é atingir tanto aquele que atleta que se encontra em alto rendimento, quanto aquele que gosta de jogar, mas que nunca teve acesso às técnicas adequadas. “É essencial ter um trabalho específico de goleiro. Tem muito goleiro bom, mas não tem a técnica. Imagina juntar essa capacidade que eles já têm com o aprimoramento das técnicas? Quem teve o privilégio de ter um acompanhamento, agregou muito. Eu, por exemplo, tive um preparador de goleiros no Sesc, que era o Igor, por quatro ou cinco anos, e deu muito resultado. É diferente de ir e treinar de qualquer jeito. Ter um profissional indicando, te mostrando o caminho mais certo, nos torna um goleiro completo”, contextualiza.
Essa é a expectativa da R1 Goalkeeper, de formar grandes goleiros na Rainha da Fronteira, como já foram Osvaldo, Sandro, Luís Henrique Couto (Bagé), e tanto outros que já brilharam nos gramados bajeenses.