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Esportes

“Nada é por acaso. Viremos mais fortes em 2021”, destaca Wagner Ellwanger, preparador físico do Bagé

Em 15/04/2021 às 11:11h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

“Nada é por acaso. Viremos mais fortes em 2021”, destaca Wagner Ellwanger, preparador físico do Bagé | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Natural de Esteio, Wagner Ellwanger, 32 anos, será o responsável pela intensidade do Bagé na Copinha e na Divisão de Acesso, visto que as duas competições deverão ocorrer paralelamente no segundo semestre. Aliás, intensidade é a expressão que define o trabalho do preparador físico, que retorna ao estádio Pedra Moura após a passagem na Copa Ibsen Pinheiro, cuja eliminação aconteceu precocemente na primeira fase. Entretanto, da mesma forma que o técnico Claiton dos Santos, a convicção de Wagner é que, em 2021, a situação será diferente.

A diferença começa no planejamento. A previsão é que a Copinha comece no meio de julho, e a Divisão de Acesso, em agosto. Embora nenhum nome tenha sido divulgado até então, vários jogadores já estão pré-contratados pelo Bagé, com aval direto de Claiton, Wagner e os demais membros que irão compor a comissão técnica. “O que aconteceu na Copinha, em 2020, foi bem dolorido; porém, serviu como aprendizado. Acredito que nada acontece por acaso, pois, tenho certeza que viremos mais forte. Já estou em contato com atletas que estão meio que acertados para montar um trabalho, de modo que não fiquem parados. Nossa seleção de atletas está muito mais rigorosa, por tudo que aconteceu”, relata.

Da mesma forma que Claiton, a impressão dos diretores com o trabalho de Wagner também foi positiva. Por isso, apostam no profissional para 2021, com a ideia de que, se houver um planejamento mais organizado e com jogadores comprometidos com a causa, a comissão técnica terá totais condições de obter resultados favoráveis dentro de campo. “Pesou muito para eu voltar a receptividade do Bagé, das pessoas que trabalharam conosco e a cidade. É um lugar em que nos sentimos muito bem no ano passado e que confiamos, o que está cada vez mais difícil no futebol”, argumenta.

Também pesa a favor o fato de Wagner já ter uma sequência de trabalhos junto de Claiton. O histórico da parceria envolve o Aimoré (2016), Cruzeiro-RS (2018 e 2019) e o próprio Bagé (2020 e, agora, 2021). “O Claiton tem um perfil de trabalho que se aproxima do meu, que é viver 24 horas o projeto do clube”, ressalta.

Passagens por Coreia do Sul e China

Bacharel em Educação Física, Wagner iniciou como auxiliar de preparação física no Cruzeiro de Cachoeirinha, onde ficou de 2010 a 2012. Depois, se afastou durante três anos do futebol para focar num estúdio de preparação física. Entretanto, foi nesse período que se qualificou com especializações em Fisiologia do Exercício e em Futebol. No momento, faz uma terceira especialização, de Fisioterapia Esportiva.

Em 2015, voltou ao futebol, na categoria de base do Lajeadense. No mesmo ano, Wagner se mudou para a Coreia do Sul, onde trabalhou como preparador físico do Gwagnju FC, da K-League (primeira divisão coreana). Em 2016, retornou para o Aimoré e, no ano seguinte, aventurou-se novamente no exterior, dessa vez, no futebol da China, o Shenzhen FC, da Superliga Chinesa (primeira divisão). “A ida para a Coreia foi um aprendizado ímpar, pelo fato de conhecer outra cultura, outro povo, um perfil de atleta diferente do brasileiro. Ganhei muita bagagem para meus trabalhos futuros. Na China, fiquei dois anos e meio praticamente, muito em função do trabalho na Coreia. Muita gente pensa que é fácil morar longe, mas há muitos perrengues. Creio que me deu bagagem para enfrentar as dificuldades do interior e passar por elas com mais tranquilidade”, contextualiza.

Em 2018, Wagner voltou para o Rio Grande do Sul e trabalhou no Novo Horizonte e Cruzeiro. Em 2019, retornou a China, onde ficou até 2020. Depois, veio para o Bagé, clube que está vinculado até os dias atuais.

Diferença entre atleta e jogador

De acordo com o ponto de vista do preparador físico, há uma grande diferença entre “jogador de futebol” e “atleta de futebol”. E os resultados, segundo ele, ficam evidentes dentro de campo. “Trabalhei com atleta da seleção coreana e foi muito visível o porquê que alguns chegam ao alto nível. O que consegue é porque se dedicou muito nos treinos, respeitou a alimentação, respeitou o período do sono. A diferença do jogador de futebol para o atleta de futebol é que ele encara a profissão como carreira, e o corpo dele é seu objeto de trabalho”, enfatiza.

Com esse raciocínio, Wagner espera dar a melhor intensidade possível para o Bagé, em 2021. Entretanto, tudo depende de um conjunto, formado por direção, comissão técnica e jogadores. “Se o atleta treinar com intensidade, vai responder com intensidade no jogo. E automaticamente, diminui o risco de lesões, porque vai aguentar a dinâmica. Vivo o clube por 24 horas, encararei a Divisão de Acesso e a Copinha como objetivos da minha vida. Temos que subir o Bagé de qualquer um jeito. E para isso, posso dizer que estamos montando um grupo muito trabalhador”, finaliza.

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