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Social

Uma dose de respeito

A médica Maria Rosália Gessinger vem sendo porta-voz da campanha nacional "Uma Dose de Respeito", que foi mobilizada pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down junto às suas 38 instituições associadas.

Em 01/04/2021 às 00:00h
Viviane Becker

por Viviane Becker

Uma dose de respeito | Social | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Rosália e Francisco alertam: Síndrome de Down causa um enfraquecimento do sistema imunilógico e uma maior suscetibilidade às infecções | Foto: Reprod

A iniciativa busca o reconhecimento da priorização da vacinação para as pessoas com Síndrome de Down, levando em consideração a vulnerabilidade, o risco de contaminação, a baixa imunidade e probabilidade de desenvolver uma forma grave de Covid-19.

Rosália, mãe do Francisco, que tem Down, se preocupa com a saúde dele e de todas as pessoas que estão nesta situação. Ela reforça que, segundo alguns estudos, eles têm até 10 vezes mais chance de contrair o vírus na sua forma mais grave e letal. "Muitas pessoas com Síndrome de Down estão indo às redes sociais para se manifestar e pedir essa dose de respeito. O próprio Francisco fez isso para chamar a atenção para seu direito", explica Rosália.

Agenda com o prefeito

Ela defende que, em Bagé, existe um número relativamente pequeno de pessoas com Síndrome de Down, com mais de 18 anos. "Essa vacinação não impactaria significativamente no número de doses disponibilizadas à população. Vários países já estão vacinando as pessoas com Síndrome de Down, desde o início da imunização", reforça.

Rosália tem agenda marcada com o prefeito Divaldo Lara, com o objetivo de sensibilizá-lo para que tenha um olhar diferenciado, já que os riscos são maiores e mais graves para essa parcela da população.

 

Campanha em nível nacional

O objetivo da campanha é pressionar todas as esferas governamentais: governo federal, distrital, governos estaduais e municipais para que as pessoas com Síndrome de Down sejam vacinadas de imediato. No cenário atual, mesmo estando no grupo prioritário, as pessoas com Síndrome de Down só serão vacinadas na 3ª fase do Programa Nacional de Imunizações (PNI), junto ao grupo de comorbidades; logo depois, estão as pessoas com deficiência permanente grave.

A campanha deseja que se cumpra a lei e que sejam considerados os estudos científicos que comprovam essa necessidade. A Lei Brasileira de Inclusão assegura que, em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança. A saúde das pessoas com deficiência pede urgência!

 

Vacina, já!

A situação se agrava quando o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, alerta que essa espera pode custar muitas vidas. "Sem doses para todos, vacinação contra a Covid-19 deve entrar em 2022. Melhor hipótese é que toda a população esteja imunizada no 2º semestre de 2022", declarou Cunha.

As doses que estão sendo aplicadas no Brasil não têm sido suficientes para toda a população pertencente ao grupo prioritário e ainda não há previsão para imunizar pessoas com deficiências.

Por que eles precisam ser vacinados de forma imediata?

- Está previsto em lei

- Riscos de Sintomas graves

- Envelhecimento imunológico precoce e frágil

- Maior risco de morte

- Maior risco de contaminação

- Maiores taxas de hospitalização

Todos os dados mostram comprovação científica e reafirmam que a maioria das pessoas com Síndrome de Down tem desregulação imunológica e são afetadas por várias anomalias cardiovasculares e respiratórias, além da coexistência de obesidade, que são fatores de risco para COVID-19, podendo ter um desfecho mais grave da doença.

 

Priorizando os Downs

Existem países que já estão priorizando vacinação para pessoas com Síndrome de Down junto com o grupo de idosos como o Reino Unido, Holanda, Alemanha, França e, desde janeiro, Portugal, Itália e Estados Unidos (alguns estados). No Brasil, alguns municípios saíram à frente e começaram a vacinação como Sidrolândia/MS, Jardim/MS, Campo Grande – MS, Piauí e Natal/ RN.

 

Reflexão

"Certa vez perguntei a um velho: o que é mais importante, amar ou ser amado? Ele respondeu: O que é mais importante para um pássaro, a asa esquerda ou a direita?

Autor desconhecido...

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