Campo e Negócios
Após queda, valores da soja voltam a subir
por Redação JM
Os preços da soja subiram no mercado brasileiro na semana passada. Esse movimento esteve atrelado, de acordo com Centro de Pesquisas Econômicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea), às valorizações externa e cambial e à retração de sojicultores.
Segundo pesquisadores, mais da metade da safra 2020/21 já foi comercializada, e, agora, produtores preferem colher e armazenar o grão, na expectativa de vender a oleaginosa a valores maiores nos meses posteriores. No mercado spot, o Indicador Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá subiu 2,3% entre 19 e 26 de março, indo para R$ 172,05/sc de 60 kg na sexta-feira, 26.
Conforme o Informativo Conjuntural da Emater, na a regional de Bagé, a colheita de cultivares precoces avançou na semana. "Estima-se que cerca de 5% da área cultivada tenha sido colhida, com produtividades de 2.400 a 3.600 quilos por hectare, consideradas excelentes. O alto rendimentodeve-se às condições climáticas mais secas durante a maturação da cultura. Com o retorno de chuvas em volumes significativos, a umidade nos solos foi restabelecida e interrompeu o estresse hídrico, que em alguns casos extremos já provocava morte de plantas. Antes das precipitações, a queda de folhas foi bastante significativa, com efeitos na redução do ciclo e perdas de produtividade nas cultivares de ciclo precoce e médio", detalhou o levantamento.
De acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Rio Grande do Sul, o valor da saca da soja alcançou R$ 160,61. Em Bagé, o preço médio é de R$ 160,00 a saca de 60 quilos.