MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Esportes

Bagé se despede de Jorge Abreu, o Baiano

Em 13/03/2021 às 07:00h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

Bagé se despede de Jorge Abreu, o Baiano | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Baiano era taxista e atuou como zagueiro na dupla Ba-Gua - Foto: Reprodução /JM

Nascido em 5 de abril de 1945, em Fortaleza (CE), Jorge Geraldo de Abreu, 75 anos, conhecido como o “Baiano”, se despediu dos bajeenses na quarta-feira (10/03). Além da atuação como taxista, ficou conhecido pela atuação como zagueiro, pela dupla Ba-Gua. A identificação com a cidade foi tanta que, após abandonar as chuteiras, decidiu fixar residência na Rainha da Fronteira.

Vigoroso zagueiro, iniciou no Madureira (RJ), com passagens por Sorocaba (SP), Palmitos (SC), Inter de Lages (SC), Chapecoense (SC), até chegar no Rio Grande do Sul. Antes de chegar na Rainha da Fronteira, jogou por Gaúcho, Ypiranga de Erechim, Náutico de Rio Pardo e Riograndense de Santa Maria.

Conforme pesquisa do jornalista José Higino Gonçalves, em 1968, Geraldo veio para o Bagé. Num clássico Ba-Gua, no estádio Antônio Magalhães Rossell, saiu lesionado gravemente com 30 minutos de jogo.  Na época, o jornal Correio do Sul estampou uma manchete com as seguintes palavras: “Geraldo, o jogador mais caro da história do futebol bajeense”. Segundo a reportagem, teria pedido como indenização um milhão de cruzeiros, padrão monetário da época. A manchete irritou profundamente diretores do Bagé.

Em 1969, já recuperado, assinou contrato com o Guarany, e era reserva da zaga formada por Danúbio e Ismael Moreira. O Guarany, do presidente José Carlos Teixeira Giorgis (Juca Giorgis), e do treinador Danilo Nigris da Silva, se classificou para as finais da Divisão de Acesso, contra o Veteranos de Carazinho. “Alegre, respeitoso, Baiano tinha muito humor. Dele, lembro o conselho: ‘Presidente, amigo é o rato que come veneno junto’. Condolências para Gilda, sua esposa e familiares’, destacou Juca Giorgis, ao Jornal MINUANO.

Fora de casa, o Guarany ganhou por 1 a 0, gol de Toninho. No jogo de volta, em Bagé, Nigris escalou Geraldo na frente da zaga, como um falso número cinco, para garantir o empate. Nisso, sacou o titular da posição, Ilton Jardim Fontes. O jogo terminou 1 a 1, com gol de Carlinhos Froes para o alvirrubro. Com o resultado, o Guarany foi campeão e voltou em 1970 para a divisão principal do futebol gaúcho.

A passagem foi breve pelo Guarany, tanto que logo abandonou o futebol e resolveu ficar em Bagé. Casou com a bajeense Gilda da Cruz e era proprietário e condutor de táxi, durante vários anos, num ponto localizado na Praça de Esportes, pelo lado da avenida Presidente Vargas. Classificado como um “sujeito muito calmo e humilde”, Geraldo também jogou em vários clubes de veteranos. O sepultamento ocorreu na manhã de quinta-feira.

Galeria de Imagens
Leia também em Esportes
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br