Esportes
Bajeense Chiquinho Resende vive novo ciclo no Inter-SM
por Yuri Cougo Dias
Por 25 anos, o bajeense Chiquinho Resende, 42 anos, encantou os gramados do futebol gaúcho com o estilo clássico de “camisa 10”. Os principais momentos foram no Internacional de Santa Maria, onde atuou por nove temporadas. Tanto que adquiriu uma profunda ligação com a cidade. No segundo semestre de 2023, ao encerrar a carreira como jogador, Chiquinho abriu um novo ciclo em sua trajetória profissional: a função de Gerente de Futebol do Inter-SM, que é o adversário do Bagé neste domingo, 21, às 15h, no Estádio Presidente Vargas.
A Divisão de Acesso é a primeira competição com Chiquinho no cargo. Em vez das articulações dentro do campo, as jogadas, agora, acontecem entre diretoria e vestiário. “Costumo dizer que não é a função quem define quem em sou, mas quem eu sou que define a função que exerço. Sempre fui um atleta comprometido com a causa e continuarei mantendo o mesmo compromisso, baseado em princípios em valores que são inegociáveis. Tentarei passar o máximo de experiências e informações claras para que o atleta se sinta confortável e a vontade no clube, criando sua própria identidade, demonstrando dia após o dia o porquê foi contratado e, assim, transformar em resultado tudo aquilo que foi investido nele”, contextualiza.
Sobre a preparação para o campeonato, o ex-meia conta que iniciou já no término da Copa FGF, quando o Inter-SM foi eliminado para o Novo Hamburgo. “Começou uma reformulação na estrutura do clube e uma projeção do que seria a temporada para 2024, analisando os prós e os contras. Também conseguimos antecipar a contratação do nosso treinador (Daniel Franco) no final de outubro para projetar as características do elenco. Canalizamos nossa visão dentro do planejamento, e graças a Deus, estamos construindo algo sólido”, salienta.
Para este confronto com o Bagé, Chiquinho crê na responsabilidade da concentração para o duelo. “Sabemos que a competição é muito difícil. Os dois venceram na estreia. Nós, dentro dos nossos domínios, vamos tentar exercer nossa força sobre a equipe adversária, porém, respeitando sua história e os atletas que ali se encontram. Mas a partir do momento em que o árbitro apita, temos que fazer prevalecer nosso trabalho e ir em busca dos três pontos”, conclui.
Com o pensamento de externar o aprendizado dentro de campo, Chiquinho Resende tem uma nova missão: a de transmitir o legado para as novas gerações. E o trabalho já iniciou.