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Segurança

Réu é absolvido de tentativa de homicídio ocorrida em bar

Em 02/04/2024 às 22:00h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Réu é absolvido de tentativa de homicídio ocorrida em bar | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Rochele Barbosa

 
Um homem, de 45 anos, foi absolvido, nesta terça-feira, dia 2, da acusação de tentativa de homicídio de Claudenir Victoria Duarte, mediante disparo de arma de fogo. O crime ocorreu no dia 26 de dezembro de 2020, por volta das 21h05, na Rua Bem-te-vi, em local conhecido como “Bar do Caco”, bairro Pedra Branca.
 
Segundo a denúncia do Ministério Público, o fato não foi consumando por circunstâncias alheias à sua vontade, pois foi acionada o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que levou a vítima ao Hospital de Pronto Socorro, local onde recebeu tratamento médico-hospitalar e mesmo atingida em zona vital (peito), não morreu. Na oportunidade, o denunciado teria entrado no bar onde estava a vítima, a qual mantinha relacionamento afetivo com a ex-companheira do denunciado, e sem nada falar, efetuou um disparo de arma de fogo contra o peito do ofendido, conforme a ficha de atendimento ambulatorial, colhendo-o desprevenido.
 
O denunciado evadiu-se do local, sendo a Polícia Militar acionada a comparecer. Ao chegar, a guarnição da Brigada Militar foi informada que o denunciado havia fugido em seu veículo em direção ao ‘Corredor das Tropas’, localidade em que foi encontrado minutos após e onde foi efetuada sua prisão em flagrante. A arma utilizada para o crime foi entregue à autoridade policial por populares e posteriormente submetida a exame preliminar de funcionalidade, tendo sido constatada sua eficácia.
"O crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois esse foi atacado om disparo de arma de fogo, em prévia situação de preparação e armamento realizada pelo denunciado", citou a acusação.
 
Testemunhas
Foram ouvidas, no júri de hoje, a vítima e dois policiais militares que prenderam o acusado. 
 
A vítima relatou que estava no bar e não viu que o réu estava no local. "Ele chegou e deu uns cinco passos na minha direção e atirou. Me acertou no peito, sinto dor até hoje. Eu estava desarmado e se tivesse mais tiros ele teria me matado", relatou.
 
Duarte ainda enfatizou que o réu foi motivado por ciúme e que, ainda hoje, faz uso de bebida alcoólica e incomoda a ex-companheira. 
 
Os dois policiais, por sua vez, afirmaram que o réu não estava ferido e foi encontrado após a descrição de populares. Eles ainda destacaram que o acusado foi preso em flagrante e encaminhado ao Pronto-Socorro. No dia do fato, ele teria falado para os policiais que atirou, pois havia sido traído pela esposa.

Depoimento
 
O réu, por sua vez, contou que agiu por legítima defesa. Disse que estava no bar e a vítima foi em sua direção e o esfaqueou com um canivete. "Eu só atirei no susto, pois ele tentou me esfaquear. Ando armado pois, lá na campanha que eu trabalho, tem muitos javalis", declarou.
 
O acusaro também destacou que o relacionamento acabou quando descobriu a traição da esposa com a vítima, mas garantiu que não agrediu ela. "Eu tenho nove filhos com ela e, depois da traição, me separei, mas ela deixava as crianças sozinhas chorando pra ir pra casa dele. Eu não atirei pra matar, nem fiz mira. Ele esfaqueou minha perna com o canivete. Eu fugi porque me disseram que eu tinha matado um homem e entrei em estado de choque", concluiu.

Após os relatos, a sentença foi pela absolvição.

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