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Segurança

Pela terceira vez este ano, tentativa de homicídio é desclassificada para lesão corporal em Bagé

Em 19/03/2024 às 17:14h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Pela terceira vez este ano, tentativa de homicídio é desclassificada para lesão corporal em Bagé | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Rochele Barbosa

O terceiro júri popular deste ano, em Bagé, realizado na tarde desta terça-feira, dia 19, teve o mesmo desfecho. Assim como nos dois casos anteriores, uma tentativa de homicídio acabou sendo desclassificada para lesão corporal.

O caso em questão envolveu um réu, de 44 anos, acusado pelo Ministério Público de, no dia 28 de março de 2019, em plena tarde e em via pública, no ponto de táxi da Praça da Estação, na Rua Bento Gonçalves, agredir com uma faca o taxista Carlos Henrique Barcelos.

De acordo com a denúncia, o acusado foi ao encontro da vítima e, após breve discussão, sacou uma faca (não apreendida) que trazia na parte de trás da cintura e passou a desferir golpes contra a vítima, causando-lhe lesões na região do abdômen e tórax. Conforme o MP, o delito foi impelido por motivo fútil, uma vez que decorrente de desavença de ínfima importância, pelo fato de o denunciado estar inconformado com o ofendido, que havia acertado a prestação de serviços de veículos táxis, sem vincular ao serviço o automóvel do imputado.

Depoimentos
No Júri desta terça-feira, foram ouvidas a vítima e uma testemunha de defesa.

Conforme o relato da vítima, o réu foi pra cima dele com a faca, pois uns dias antes um contrato com uma empresa foi firmado por ele, que chamou outro taxista para realizar as corridas, pois precisava de dois motoristas. "Eu estava sentado no banco da praça, ao lado de outro colega. Ele chegou já perguntando porque não tinha chamado ele e depois já me agrediu e tentou me matar. Eu fui atrás dele, porque não queria que ele fugisse (...) Fiquei machucado no estômago, inclusive fiquei hospitalizado e hoje tenho uma hérnia ", contou.

Após foi ouvido a testemunha, também taxista que trabalhava para o réu. Este contou que eles começaram a discutir e que a vítima havia xingado o réu de "bêbado". Alegou que não sabia que tinha uma faca, somente depois que viu e ficou tentando fazer com que eles parassem de brigar. A testemunha ainda disse que o réu apenas passou a faca, que "não foi uma estocada".

Interrogatório
O réu, por sua vez, começou falando que apenas questionou sobre não ter sido chamado para as corridas, pois precisava do dinheiro, que estava pagando o carro e o pai estava doente. "Eu somente perguntei. Daí ele começou a me ofender e então entramos em vias de fato. Eu estava com uma faca, pois estava comendo uma laranja e estava cortando. Não feri com intenção de matar, fui apenas me defender, pois ele havia me empurrado enquanto me xingava", contou.

O processo, agora para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), para ser julgado como lesão corporal.

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