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Campo e Negócios

Colheita de grãos será menor do que o estimado no país, mas maior no RS, diz Conab

Em 13/02/2024 às 06:45h

por Redação JM

Colheita de grãos será menor do que o estimado no país, mas maior no RS, diz Conab | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Safra da soja deve ser 7,8% inferior ao projetado para 23/24 | Foto: Felipe Valduga

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a colheita de grãos na safra 2023/2024 será 6% inferior ao volume colhido no período anterior. A previsão consta do 5º Levantamento da Safra de Grãos divulgado na quinta-feira, dia 8. Segundo os técnicos da estatal, na safra atual, os produtores rurais devem colher em torno de 299,8 milhões de toneladas de grãos. Na safra 2022/2023, foram alcançadas 319,8 milhões de toneladas.

A atual projeção representa uma redução de 17,7 milhões de toneladas em relação à estimativa inicial da companhia, divulgada em outubro do ano passado. Em seu primeiro levantamento sobre a atual safra, a Conab indicou a possibilidade da produção alcançar 317,5 milhões de toneladas – volume que, mesmo que atingido, representaria um ligeiro decréscimo em comparação ao resultado efetivo anterior.

De acordo com a companhia, as variações climáticas afetaram negativamente as lavouras nas principais regiões produtoras, como no Centro-Oeste, Sudeste e na área conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), principalmente as de soja e milho.

A estimativa é que a produção de soja atinja 149,4 milhões de toneladas – resultado que, se confirmado, será 3,4% inferior ao volume obtido no ciclo 2022/23 e 7,8% menor que as 162 milhões de toneladas que a Conab estimava no início da atual safra. As exportações da oleaginosa também devem ser reduzidas em 4,29 milhões de toneladas, saindo de 98,45 milhões de toneladas para 94,16 milhões de toneladas.

A estatal também atualizou a expectativa quanto à colheita de milho, que não deve ultrapassar 113,7 milhões de toneladas. As vendas de milho ao mercado internacional também foram ajustadas em 3 milhões de toneladas. Com isso, os embarques do cereal devem chegar a 32 milhões de toneladas, enquanto a demanda doméstica está estimada em 84,1 milhões de toneladas. Adversidades climáticas, como ondas de calor e a má distribuição das chuvas, também devem prejudicar a produção de feijão, que deve resultar em uma produção de 2,97 milhões de toneladas de feijão no país.

Embora tenham chegado a afetar a lavoura do arroz, os reflexos do El Niño não geraram perdas até o momento nesta safra. A produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas, 7,6% acima da produção da safra anterior. Alta também para o algodão. A estimativa é que o país estabeleça um novo recorde para a produção da pluma, chegando a 3,3 milhões de toneladas. O preço da commodity e as perspectivas de comercialização refletiram no aumento de área de plantio, que apresenta crescimento de 12,8% sobre a safra 2022/23.

As primeiras estimativas para as culturas de inverno apontam para uma recuperação na safra de trigo, estimada em 10,2 milhões de toneladas. O plantio do cereal tem início a partir de fevereiro no Centro-Oeste, e ganhará força em meados de abril, no Paraná, e em maio, no Rio Grande do Sul, estados que representam 82,7% da produção tritícola do país.

No caso do algodão, o estoque final do produto teve um reajuste para 2,28 milhões de toneladas, uma vez que o consumo interno se manteve em 730 mil toneladas e as exportações estão estimadas em aproximadamente 2,5 milhões de toneladas.

Rio Grande do Sul terá elevação

O Rio Grande do Sul deve produzir 40,82 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/24. Isso representa um aumento de 48% em relação ao ciclo passado, quando o estado produziu 27,58 milhões de toneladas. Já a área destinada ao plantio está prevista em 10,3 milhões de hectares, 1,7% a mais do que a safra 2022/23.

No RS, todas as principais culturas apresentam aumento de produção. Para o arroz, está prevista uma safra de 7,6 milhões de toneladas, uma alta de 10,5% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 6,9 milhões de toneladas. Em relação ao feijão, a Conab estima alta de 4,8% na produção, com 74,1 mil toneladas. Na safra passada, foram produzidas 70,7 mil toneladas do grão.

Já as produções de milho e soja devem ter um aumento de 44,2% e 68,1%, respectivamente. Na safra 2022/23, o Estado colheu 3,7 milhões de toneladas de milho e 13 milhões de toneladas de soja. Na safra atual, a previsão é que os agricultores produzam 5,4 milhões de toneladas de milho e 21,9 milhões de toneladas de soja. “A estimativa de excelente safra gaúcha está compensando a baixa prevista na safra brasileira de grãos, principalmente na soja, que tem uma estimativa de quebra de 3,4% no país”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Com informações da Agência Brasil

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