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Campo e Negócios

Unidade de Hulha Negra integra pesquisa sobre bovinos

Centro garante animais, estrutura e execução de algumas etapas do experimento

Em 01/02/2024 às 06:38h

por Redação JM

Unidade de Hulha Negra integra pesquisa sobre bovinos | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Fernando Dias/Seapi

A Unidade do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), localizada em Hulha Negra, está realizando um experimento em parceria com a Rede de Fisiopatologia e Biotécnicas da Reprodução Animal (FIBRA-RS).

O trabalho realizado nessa estação reprodutiva faz parte do projeto “Alternativas para o controle do ciclo estral de bovinos e ovinos”, coordenado pelo professor e pesquisador Bernardo Gasperin, da UFPEL. Segundo Gasperin, o objetivo principal das ações realizadas em fêmeas bovinas é identificar novas alternativas e adaptar os protocolos hormonais existentes para indução de ciclicidade e controle do ciclo estral de raças taurinas e sintéticas, predominantes no Rio Grande do Sul.

O médico veterinário Gabriel Fiori, analista agropecuário da Unidade de Pesquisa, ressalta que a ideia é gerar informações que demonstrem benefícios diretos aos produtores, como melhora nos índices de prenhez das principais biotécnicas reprodutivas em bovinos, como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), sem grandes acréscimos no custo das mesmas.  “A IATF é uma técnica que consiste em sincronizar a ovulação das fêmeas, o que vai fazer com que os nascimentos ocorram ao mesmo tempo também, facilitando o manejo e garantindo lotes de terneiros mais homogêneos”, destaca.

Segundo o médico veterinário, diversos protocolos estão sendo aplicados para sincronizar o estro e posteriormente inseminar, contudo, há necessidade de que sejam testados protocolos alternativos buscando o aumento da eficiência reprodutiva e maior viabilidade econômica, além de reduzir os custos com mão-de-obra.

A Unidade de Hulha Negra está participando do projeto com animais, estrutura e execução de algumas etapas do experimento. E a ideia, segundo Fiori, é ter uma maior difusão destas técnicas nos meios produtivos, visto que as mesmas podem trazer inúmeras vantagens para as criações comerciais. O experimento ainda está sendo replicado em outros locais, com o intuito de verificar a reprodutibilidade dos dados.

O projeto conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), através do edital RITEs e do CNPq através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Reprodução Animal.

O que é a Rede

A Rede “FiBRA-RS: Fisiopatologia e Biotécnicas da Reprodução Animal” foi constituída a partir do diálogo entre diversos pesquisadores de diferentes instituições e tem por objetivo analisar os ‘gargalos’ identificados nos sistemas de produção de bovinos, ovinos e suínos do Rio Grande do Sul e buscar alternativas.

É coordenada pelo professor titular e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Paulo Bayard Dias Gonçalves, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Instituto Federal Farroupilha (IFFAR), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A unidade

Fundada em 1929, com o nome de Estação Experimental Fitotécnica da Fronteira, destacou-se inicialmente pela pesquisa em trigo, realizada pelo geneticista sueco Iwar Beckman, que trabalhou no Centro de Pesquisa desde a fundação.

Posteriormente, a Estação Experimental passou a priorizar a produção animal, com desenvolvimento da bovinocultura de leite e corte. Atualmente, mantém o foco em Projetos de Pesquisa sobre Pecuária e Bioma Pampa, além de abrigar a estrutura do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS). Possui também parceria com o Programa Sentinela do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Seapi, com a destinação de uma área para atender animais apreendidos por este programa.

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