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Economia

Especialista no setor hoteleiro destaca que, sem os cassinos, o Brasil perde uma grande oportunidade

Em 29/04/2023 às 13:10h

por Redação JM

Especialista no setor hoteleiro destaca que, sem os cassinos, o Brasil perde uma grande oportunidade | Economia | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo (ABIH-ES) e ex-secretário estadual de Turismo, Nerleo Caus, recentemente compartilhou sua opinião acerca da regulamentação dos cassinos no Brasil. Para o especialista, a proibição dos cassinos no país faz com que haja uma perda importante de impostos, criação de postos de trabalho e  geração de renda.  'O Brasil poderia olhar para Portugal, Itália e França, onde muitos desses estabelecimentos são inclusive estatais', explica Caus.

Nos últimos tempos, a regulamentação dos jogos de azar, o que inclui os cassinos, tem sido um tema bastante debatido pelos parlamentares. Mas, a matéria não é muito bem vista por uma parte dos políticos, sendo que já foi criada uma frente parlamentar no Congresso Nacional para tentar barrar qualquer pauta referente à regulamentação dos jogos de azar.

Apesar de toda a oposição, em fevereiro de 2022 foi aprovado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 442/91, que em seu texto trata da regulamentação de diversas modalidades de jogatina no Brasil. A matéria após aprovada pelos deputados federais não tardou a seguir para o Senado, e atualmente aguarda para ser votada pelos senadores.

Caso o texto seja aprovado, os cassinos só poderão funcionar em resorts de luxo, e o estabelecimento de jogatina  será somente uma das atrações do complexo de lazer, que deve conter pelo menos 100 quartos de alto padrão, restaurantes, bares, centros de compras e locais para reuniões e eventos.

Mas, enquanto os parlamentares não chegam a um consenso acerca do tema, atualmente os brasileiros não precisam mais viajar para outros países para se divertirem nas casas de jogatina, já que qualquer adulto pode acessar os cassinos novos, listados pelo cassinos.info. Essas plataformas oferecem uma grande diversidade de jogos e muitos deles contam com a presença de crupiês ao vivo, o que aumenta a imersão da jogatina e possibilita que os usuários possam experimentar um serviço bem próximo ao oferecido nos cassinos físicos, mas com a vantagem de serem mais acessíveis e cômodos.

Discussão é antiga

De acordo com Nerleo Caus, a discussão sobre a regulamentação dos cassinos no Brasil é bastante antiga e, para o especialista, desde a proibição da atuação desses estabelecimentos no país, que ocorreu em 1946, a nação perdeu trilhões de dólares em impostos e empregos.

Caus também destaca o motivo pelo qual o presidente da época, Eurico Gaspar Dutra, proibiu a atuação dos estabelecimentos de jogatina. Segundo o especialista, o mandatário proibiu a prática para agradar a primeira-dama, Carmela Dutra, também conhecida como “Dona Santinha”, que era uma religiosa ferrenha e acreditava que os cassinos feriam a moral e os bons costumes.

Com a proibição dos estabelecimentos, milhares de postos de trabalho foram perdidos naquela ocasião, sem contar o impacto turístico nas regiões onde os cassinos estavam localizados. De acordo com o Instituto Jogo Legal, aproximadamente 200 mil brasileiros viajam para o exterior todos os anos para se divertir em mesas de jogatina. Para Caus, esse público poderia ser muito bem atendido no próprio país, fomentando o turismo, gerando empregos e postos de trabalho.

“Cerca de 200 mil brasileiros se deslocam anualmente para o exterior para desfrutar deste tipo de entretenimento. Ao passo que poderiam estar viajando para Foz do Iguaçu, Gramado, Angra dos Reis, Pedra Azul – e uma infinidade de ótimos destinos brasileiros que poderiam abrigar cassinos legalizados, fiscalizados pela Receita Federal, pagadores de impostos e geradores de carteiras de trabalho assinadas”, explica o especialista.

Segundo Caus, com a instalação de somente um cassino no Espírito Santo haveria a criação de pelo menos 1.500 empregos diretos e mais 4 mil indiretos, além de um fomento impressionante à indústria do turismo no Estado. Dessa forma, ele acredita que o Brasil deveria seguir o exemplo de países como Itália, França e Portugal, que exploram as casas de jogatina há décadas e têm colhido os frutos de uma regulamentação bem sucedida do setor.

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