Campo e Negócios

Marfrig se manifesta sobre interdição de unidade em Bagé

A assessoria de imprensa da Marfrig Global Foods S. A. emitiu, ontem, à reportagem do Jornal MINUANO, uma posição sobre a interdição, na semana passada, da sua unidade de Bagé. No caso, a empresa recebeu, nesta sexta-feira, termo de interdição imediata, acompanhado de laudo técnico (total de 68 páginas), devido à condição de risco grave e iminente risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Também foi entregue um relatório de inspeção do Ministério Público do Trabalho (MPT) (112 páginas), mais prazo de 30 dias corridos para manifestar interesse em firmar termo de ajuste de conduta (TAC) aditivo, bem como expor o que entender pertinente aos objetos nele constantes. O documento inclui, ainda, cálculo de multa pelo descumprimento de TAC anterior, firmado em 2016.
A interdição, pelo Ministério do Trabalho (MT) e a proposição de TAC aditivo com multa, pelo MPT resultam da 51ª operação da força-tarefa estadual dos frigoríficos gaúchos, realizada nesta semana na planta. A ação marcou o retorno do MT ao grupamento operacional. O objetivo da operação foi o de fiscalizar cumprimento de cláusulas do TAC anterior, quando a empresa se comprometeu a adequar saúde e segurança dos empregados. A nova inspeção, inclusive, apontou outras irregularidades.
No informe enviado ao jornal, ontem, a Marfrig informa que aplica rígidas normas de segurança no ambiente de trabalho, além de zelar pelo bem-estar de seus funcionários e pela constante manutenção do espaço fabril de todas as suas unidades. "Nesse sentido, a companhia está adotando todas as medidas necessárias apontadas para a unidade de Bagé e dando todo suporte às autoridades", menciona o informe.