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Dom Pedro I, pianista

Em 04/05/2024 às 17:10h, por José Carlos Teixeira Giorgis

Há muitos fatos conhecidos na vida de Dom Pedro I, como o de ser exímio cavaleiro, suas conquistas amorosas, suas posições firmes em prol de um Brasil independente, político hábil, seu temperamento, os negócios que entreteve. Todavia, a maior parte de seus admiradores desconhece que o príncipe libertário foi um pianista com especial talento, que dominava o artesanato das composições.

Observa o historiador Rezzutti que Pedro de Bragança foi personagem singular entre os monarcas de seu tempo. Liberal e abolicionista convicto, iniciado na maçonaria, compôs os textos constitucionais dos dois países em que reinou (Constituição do Império, 1824; Carta Portuguesa de 1826), mas ainda aluno dos célebres músicos Marcos Portugal, José Maurício e Sigismundo Neukomm, sendo de sua lavra hinos oficiais destas monarquias, valsas, peças para piano, arranjos para orquestras. O Hino da Independência é uma de suas maiores obras. Também a Marcha Triunfal, escrita antes da Batalha do Passo do Rosário (1827). Alguns Te Deum.

Em Paris (1831-32) fez amizade com Rossini. Saliente-se que D. Pedro era apto em outros instrumentos que tocava com destaque. Essas e outras preciosas informações estão contidas no livro “Já raiou a Liberdade. D. Pedro I Compositor, e a música de seu tempo”, escrita por Rosana Lanzelotte (Editora Capivara, 2023), que realizou percuciente e profunda pesquisa, investigação desenrolada em vários países, recolhendo dados e localizando partituras da fase imperial, antes pouco sabidas.

Isabel Lustosa, da Universidade de Lisboa, escreveu com graça e leveza uma biografia que foca em um dos aspectos que a historiografia cuida de forma secundária, ou seja, sua produção musical Rosana se dedicou com afinco ao labor de prospectar trabalhos pouco conhecidos em periódicos, museus, igrejas e outras numerosas referências, todas convergindo para uma edição completa e exauriente do que se propôs. É ela uma das maiores cravistas do pais, com audições nos mais famosos teatros e salas de concerto do país e no estrangeiro. Uma novidade do livro é que todas as obras para piano do monarca, como ainda de outros compositores podem ser escutadas com o Código de barras que as acompanha, preciosidade editorial muito pouca utilizada em projetos gráficos.

Um livro que não pode faltar aos que se interessam pela história do país, tanto sob Dom João VI, como ainda sob o Príncipe Galante. Rosana, ligada à família Ferraz Magalhães, esteve em Porto Alegre para autógrafos no Memorial do Rio Grande do Sul.

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Van Dine, autor de numerosos romances policiais, deixou um catálogo de 20 regras para os iniciantes no gênero. Assim, um romance deve ter no máximo um detetive e um culpado, e no mínimo um cadáver (vítima). O amor não tem lugar no romance policial e o culpado não deve ser um criminoso profissional, muito menos outro detetive, que deve matar por motivos pessoais. E no texto não há lugar para descrições, nem para análises psicológicas.

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Nota do Correio do Povo, há mais de cem anos, reproduzia registro do Correio do Sul, contando que o governo do Estado, por intermédio de diversas pessoas de Bagé, estava em negócio com o Clube Caixeiral para adquirir sua sede social, a fim de instalar ali o fórum e outras repartições estaduais, devendo o prédio passar por algumas reformas (23.05. 1918).

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