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Academia Renascida

Em 04/05/2024 às 15:17h, por José Carlos Teixeira Giorgis

Como registra Orlando Brasil em texto seminal, a ideia de uma Academia Bajeense de Artes já surgira em 1948 através do jornalista Nei Bonorino, havendo ele sugerido um primeiro grupo de intelectuais de destaque para compô-la, como Pedro Wayne, Lígia de Almeida, Monsenhor Constábile, Eurico Salis, o Reverendo Guedes, Félix Contreiras Rodrigues, Danúbio Gonçalves, Heraldo Duarte, Ernesto Costa e Glauco Rodrigues. Portanto, titulares de diversas formas criativas e não somente escritores.

Apenas em 13 de junho de 1970, no Salão Nobre do Imba, se daria a fundação da Academia Bajeense de Letras, sendo pioneiros o Coronel Arthur Oscar Loureiro de Souza, Attila Taborda, Reverendo Antônio Guedes, Armênio Porto Alegre, Harry Rotermund, Telmo Candiota da Rosa e Walter Correa Conceição, Ernesto Wayne, JCTG, Tarcísio Antônio Costa Taborda, Bispo Dom Ângelo Mugnol, Paulo Afonso Bidone, Eduardo Contreiras Rodrigues, Dora Garcia Simões, Hipólito Lucena, Octávio Hipólito, Ernesto Costa.

Todavia, como diz Orlando, já antes, em 23 de julho de 1968, já havia sido escrita a primeira ata, com os mesmos fundadores, à exceção do professor Contreiras, Dora Simões e Ernesto Costa. No documento, os signatários se comprometiam com o culto das "coisas do espírito" e "cultivo das belas-artes", colocando cada cadeira sob um patrono que representasse “as letras de nossa terra”. Recordo, na época, o dedicado labor de alguns membros que lideraram a criação e a divulgação dos objetivos do sodalício, como o Cel. Arthur Oscar, que foi presidente até 1984 Harry Rotermund e Armênio Porto Alegre, sem desdouro da intervenção lateral dos demais.

Como se vê, essa ata completa 55 anos, integrando-se à memória, os respectivos Estatutos, ainda vigentes. Neste lapso, foram indicados para cadeiras vagas Altair Job de Borba, Clóvis Assumpção, Iolanda Abero Sá e Oscar Loureiro de Albuquerque. Anote-se que os patronos originais foram Tristão Vidal de Borba, Rafael Danton Garrastazu Teixeira, Gaspar da Silveira Martins, Atalício Pithan, Isidoro Paulo Oliveira, Jorge Salis Goulart, Pedro Rubens Wayne, Camilo Rocha, Eurico Salis, Pedro Luís Osório Filho, Felix Contreiras Rodrigues, Adail Bittencourt, Jorge Reis, Fernando Borba e Serafim dos Santos Souza. Realizavam-se sessões protocolares, visitas, palestras, publicações, campanhas, enfim, desideratos regimentais. Também foram presidentes Rotermund, Tarcísio, Ernesto Wayne e Mercinha, entre outros. Em fins da década de oitenta, as atividades silenciaram.

O grupo remanescente submeteu-se à maioria que entendeu a existência de uma Academia de Letras como algo “gongórico”, diverso da realidade de então, sugerindo-se até a mudança de nome para adequar às novas formas culturais. “Deu-se um tempo”. Passados anos e agora surgiu a possibilidade do reerguimento da Academia, para o que muito contribuiu a participação do Arquivo Municipal e seu diretor, Dr. Cláudio Lemieszek, além dos talentosos funcionários da entidade. Depois de várias reuniões sobre a presidência de Orlando Brasil e do signatário, incorporada também a professora Márcia Melo, foram escolhidos os novos membros, empossados na noite de ontem. São eles, Greice Gomes Martins (patrono Gaspar Silveira Martins), Cláudio Boucinhas (Jorge Salis Goulart), José Francisco Botelho (Pedro Wayne), Fernando Antônio Sá Azambuja (Félix Contreiras Rodrigues), Yara Maria Botelho Vieira (Pedro Luis Osório Filho), Gustavo Figueira Andrade (Jorge Reis), Rodrigo Tavares (Harry Rotermund), Elizabeth Fagundes (Eurico Salis), Luis Coronel (Serafim Santos Souza), Antonio Almeida (Paulo Thompson Flores), Rogério Vaz Leal (Atalício Pithan), Severino Moreira (Altair Job de Borba), Clarisse Ismério (Dora Garcia Simões), Márcia Duro Mello (Iolanda Abero Sá), Berenice Guedes (Reverendo Antonio Guedes), Cláudio Leão Lemieszek (Tarcísio Antonio Costa Taborda), Magda Gehrs (Áttila Taborda), Luis Ernani Caminha Giorgis (Rafael Danton Garrastazu Teixeira). Além dos sobreviventes Orlando Brasil (Ernesto Wayne) Elvira de Macedo Nascimento (Isidoro Oliveira) e o signatário (Paulo Brossard de Souza Pinto).

Vida longa à ABL!

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