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Colunistas

Ronald Rolim de Moura

  • Professor de Engenharia Civil da Urcamp
  • ronaldrolim@urcamp.edu.br

Cidades inteligentes ou as smart cities (Parte 1)

Em 04/05/2024 às 17:10h, por Ronald Rolim de Moura

A migração da população para as grandes metrópoles continua acelerada, motivando a urgência de se repensar essas cidades, priorizando setores como habitação social, produção e consumo de energia, mobilidade urbana, coleta de lixo e controle da poluição do ar.

Para resolver esses problemas que já são reais nos dias de hoje, surge um movimento que propõe soluções para atender às demandas urbanísticas atuais, que são estudos que abordam as cidades inteligentes ou smart cities, como são conhecidas em inglês. Embora esse tema pareça ser algo novo, os estudos sobre as cidades inteligentes teve início em países desenvolvidos nos anos 1990.

A cidade inteligente utiliza tecnologia da informação e comunicação para melhorar a sua eficiência operacional, compartilhar informações com o público e oferecer uma melhor qualidade de serviço público e bem-estar do cidadão. Ou seja, as smart cities são planejadas e geridas em conformidade com as necessidades sociais e econômicas da população.

Nesse contexto, as cidades inteligentes são aquelas que utilizam tecnologia para melhorar a eficiência político-econômica em sua gestão e para dar sustentabilidade ao seu desenvolvimento. Mas esse conceito é amplo demais para se compreender o que significa uma cidade inteligente, pois envolve desde uma cidade que utiliza sensores de “Internet das Coisas” para monitoramento do trânsito em tempo real bem como cidades que privilegiam os espaços verdes e os meios de transporte urbanos e alternativos à combustíveis fósseis.

As smart cities são pensadas e arquitetadas para promover um novo jeito de viver, mais participativo e sustentável, com cidadãos compartilhando serviços e espaços integrados. O Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, apresenta algumas dimensões que são essenciais para medir o grau de inteligência de uma cidade. São elas: governança; administração pública; planejamento urbano; tecnologia; meio ambiente; conexões internacionais; coesão social; capital humano; e economia.

Levantamento feito pelo Centro de Globalização e Estratégia do Instituto de Estudos Superiores (IESE) indica as cidades mundiais mais inteligentes. O estudo analisa 174 cidades localizadas em 80 países, entre as quais 10 se destacam: 1 - London - United Kingdom; 2 - Paris – France; 3 - Singapore – Singapore; 4 - Hong Kong – China; 5 - Amsterdam – Netherlands; 6 - New York – USA; 7 - Sydney – Australia; 8 - Vienna – Austria; 9 - Berlin – Germany; 10 - Palma de Mallorca – Spain. Devido ao limite de espaço que temos nesta coluna, não é possível descrever as dimensões que levam estas cidades a serem ranqueadas com as principais smart cities global. Mas isso será descrito em nossa próxima coluna.

Mas o Brasil também está integrado nesse movimento de smart cities, pois, em 2020, o governo brasileiro assinou a Carta Brasileira de Cidades Inteligentes, quando foi redigido um documento elaborado em parceria entre o Brasil e a Alemanha para apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável no Brasil (ANDUS). Esse texto diz que as smart cities serão aquelas comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital, e que sejam sustentáveis, priorizando aspectos econômico, ambiental e sociocultural.

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