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Colunistas

João L. Roschildt

  • Advogado, professor de Direito da Urcamp

A moralidade do pobre de direita

Uma crítica muito recorrente entre círculos de alguns que posam de inteligentes é a de que não é possível ser pobre e de direita. Para a “nata” da intelectualidade contemporânea, o pobre de direita padeceria de uma espécie de “síndrome de Estocolmo” política, ou seja, sofreria do engano de estar apaixonado pelo algoz que o mantém na miséria material e moral.

Em 18/03/2024 às 04:11h, por João L. Roschildt

Uma crítica muito recorrente entre círculos de alguns que posam de inteligentes é a de que não é possível ser pobre e de direita. Para a “nata” da intelectualidade contemporânea, o pobre de direita padeceria de uma espécie de “síndrome de Estocolmo” política, ou seja, sofreria do engano de estar apaixonado pelo algoz que o mantém na miséria material e moral.

Para aqueles que conhecem minimamente a política e sabem que a santidade não faz parte desse jogo, é muito interessante ver como causa espanto ao mainstream o fato do presidente Jair Bolsonaro ter o maior índice de aprovação de seu governo justamente no momento em que o Brasil se encontra em meio a uma pandemia, ao passo que é continuamente chamado de genocida por todo o esquerdismo. Para aumentar a perplexidade dos setores progressistas, segundo pesquisa Datafolha, 47% dos entrevistados afirmaram que Bolsonaro não tem culpa pelas mortes causadas pelo novo coronavírus. Se o Brasil ainda é um país em que a pobreza se faz bastante presente, se a pesquisa está correta e se Bolsonaro é de direita, esses dados causam abalos sísmicos intensos nas mentes de esquerda.

No entanto, é um abalo seletivo. Quando Manuela D’Ávila passeia por Nova Iorque, Marcelo Freixo desfruta de um luxuoso hotel em Copacabana, Ciro Gomes curte festa (ops, isolamento...) social em iate na Europa e Dilma Rousseff desfruta de regalias em viagem de 1ª classe, há um silêncio sepulcral. Para os adeptos dessa linha de raciocínio, basta ser progressista ou uma espécie de guerrilheiro da justiça social para que esteja isento de qualquer crítica.

Mas só a burrice justifica que um pobre seja de direita? Em partes, sim, afinal, ser de esquerda significa a possibilidade de desfrutar de alguns destes luxos acima. Ainda mais se for um político profissional. Por outro lado, se o pobre comunga de alguns valores que preservam a boa tradição social, crê na ideia de que o esforço em um trabalho digno é o que pode modificar sua vida e compreende (até mesmo de forma instintiva e sem grandes recursos intelectuais) que o liberalismo econômico é o que possibilita uma efetiva mobilidade social,  creio que ser de direita seja uma consequência lógica. Com isso, poderia se questionar: qual sistema econômico retirou mais indivíduos da miséria na história da humanidade?

Ora, sociedades que florescem do ponto de vista de uma efetiva qualidade de vida, são aquelas que beberam das fontes do capitalismo e compreenderam que sem liberdade não há espaço para um efetivo progresso. Para “intelectuais” que ignoram como o capitalismo é benéfico, que fazem postagens pedindo redistribuição de renda, que criticam a ganância de grandes empresas como algo injusto e que imploram por mais “empatia”, saibam que estes são os primeiros a idolatrar o capital, não distribuem suas rendas, acumulam lucros e exercem o mais profundo egoísmo em suas relações laborais. Normalmente não são pobres, mas querem que o pobre pense como eles. Querem que o pobre seja um santarrão.

Como disse o brilhante Thomas Sowell, “nunca entendi por que é ‘ganância’ querer manter para si o dinheiro que você ganhou, mas não é ganância querer tomar o dinheiro dos outros”. No Brasil, eu nunca entendi por que os hipócritas não mantêm a hipocrisia para si e querem esparramar sua hipocrisia para os outros.

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